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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

120 médicos e bioestatísticos contestam estudo anti hidroxicloroquina


Mais de 100 médicos e (bio)estatísticos de vários países lançaram um alerta sobre graves irregularidades no maior estudo (publicado por The Lancet) que condena o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina: o estudotem um nível de inconsistência alarmante”.

Os signatários “exigiram que os dados do trabalho sejam revistos para que ele seja corrigido ou retirado.”

Espanha continua usando os dois medicamentos

“Na Espanha, a agência de medicamentos concluiu que o estudo não fornecia provas suficientemente sólidas sobre o risco associado aos dois medicamentos e recomendou que continuem em andamento os ensaios clínicos com esses fármacos no país. Um porta-voz da agência explicou ao EL PAÍS que até agora o órgão não havia recebido nenhum alerta de segurança por parte dos responsáveis por esses ensaios.”

Estudo publicado por The Lancet tem um nível de inconsistência alarmante

“O último estudo, que condenou o uso da cloroquina e hidroxicloroquina, “tem um nível de inconsistências alarmante”, alerta Pedro Alonso, diretor do programa de malária da OMS, ao EL PAÍS. “Há enormes dúvidas sobre a qualidade desse trabalho e tanto seus autores como a revista que o publicou vão ter de prestar contas”, ressalta.

“A cloroquina e sua derivada são usadas para combater a malária há décadas e têm um perfil de segurança muito alto, lembra Alonso. Além disso, esses medicamentos são utilizados para combater doenças autoimunes como o lúpus.

“Até agora não sabemos se funcionam ou não contra a covid-19, mas a solução não é interromper os ensaios com esses medicamentos e, sim, seguir adiante com eles, pois precisamos de bons ensaios clínicos controlados e randomizados para saber se oferecem algum benefício, principalmente para a segunda onda da doença”, considera Alonso.”

Estudo publicado por The Lancet: ausência de um comitê de ética 

“Mas o trabalho tem inconsistências, como o tratamento dos dados, que não foram publicados para que possam ser analisados pelo restante da comunidade científica, e a ausência de um comitê de ética para verificar se o tratamento dos dados dos pacientes está de acordo com a lei, segundo a carta aberta publicada quinta-feira, assinada por mais de 120 médicos, bioestatísticos e pesquisadores biomédicos e enviada à direção da revista The Lancet.

Não dá informações sobre os hospitais; utiliza doses elevadas de hidroxicloroquina

“O estudo não dá informações detalhadas sobre os hospitais de cada país de onde vêm os dados, afirmam os signatários. Além disso, utiliza doses de cloroquina e hidroxicloroquina que são em média 100 miligramas mais altas do que as recomendadas pela agência de medicamentos dos EUA, acrescentam.

Trabalha com dados falsos

“Na Austrália, o estudo considera um número de pacientes mortos (73 até 23 de abril) que é superior ao registrado em todo o país até essa data pela Universidade Johns Hopkins, segundo o jornal The Guardian.

Dr Pedro Alonso, diretor do programa de malária da OMS

“Na África, inclui 25% de todos os infectados que havia no continente e 40% de todos os falecidos, o que significaria, pela expressividade da amostra, que eles teriam acordos para poder acessar os dados computadorizados detalhados dos pacientes, algo que os signatários da carta consideram “pouco provável” —e Alonso considera “impossível”— dado o baixo grau de digitalização de muitos hospitais no continente.

“O estudo reúne informações de pacientes de seis continentes e, apesar das diferenças entre eles, a incidência de doenças prévias, como diabetes e os problemas cardiovasculares, é “extraordinariamente pequena”, assinala a carta.

“Os signatários exigem que a empresa Surgisphere forneça todos os dados e que uma comissão independente da OMS ou outro organismo independente os analise. Também pedem à revista que cumpra os compromissos que assinou sobre dados públicos e publique também os detalhes da revisão desse estudo por especialistas independentes.”

  • * * *

Aí estão os dados questionados pelos 120 especialistas. Não se entende por quê razão há um combate acirrado contra o a hidroxicloroquina. E por quê falsificar dados publicando-os em revista especializada?

Como sugeriu o diretor do programa de Malária da OMS, Pedro Alonso: a solução não é interromper os ensaios com esses medicamentos e, sim, seguir adiante com eles.

Fonte: https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-05-30/mais-de-100-especialistas-alertam-para-falhas-em-estudo-que-condenou-o-uso-da-cloroquina-no-mundo.html

***

Resumo apresentado por The Epoch Times:

“No entanto, mais de uma centena de cientistas e profissionais médicos levantaram questões sobre a integridade dos dados analisados ​​no estudo e, posteriormente, escreveram uma carta aberta a seus autores e ao editor do The Lancet, listando 10 grandes preocupações.

“Isso incluiu o fato de que “não houve revisão ética” e “variações anormalmente pequenas relatadas nas variáveis ​​de linha de base, intervenções e resultados”, além de “nenhuma menção aos países ou hospitais que contribuíram para a fonte de dados e nenhum reconhecimento aos seus dados”. contribuições ”. Um pedido aos autores de informações sobre os centros contribuintes foi negado, dizia a carta.

“Entre os cientistas, outras preocupações eram que as doses diárias médias de hidroxicloroquina eram mais altas que as quantidades recomendadas pela FDA e que os dados de pacientes australianos não pareciam coincidir com os dados do governo australiano.

Muitos casos para apenas cinco hospitais, mais em mortes hospitalares do que ocorreram em todo o país durante o período do estudo”, escreveram eles, observando que a Surgisphere, uma empresa de análise de dados de saúde, afirmou que este foi um erro de classificação de um hospital da Ásia. “Isso indica a necessidade de mais verificação de erros em toda a base de dados”, eles escreveram.

“Os cientistas também disseram que os autores “não aderiram às práticas padrão na comunidade de aprendizado de máquina e estatística. Eles não divulgaram seu código ou dados. ””

***

Perguntamos: por quê tanto esforço em combater o uso da hidroxicloroquina? E por quê falsificar dados e não utilizar os critérios científicos no estudo publicado por The Lancet?

Fonte: https://www.theepochtimes.com/hydroxychloroquine-study-corrected-after-more-than-100-scientists-question-findings_3371001.html?__sta=vhg.uosvpxUIsmqhgvv%7CBJH&__stm_medium=email&__stm_source=smartech

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Souza Leão

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