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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

A praça que mudou subitamente


A grande praça jaz em sua tranquilidade tropical.

Subitamente, é invadida por jovens que, todos ao mesmo tempo, erguem ao alto grandes estandartes dourados que passam a tremular ao vento.

São os rapazes do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, em campanha contra o casamento homossexual. É a Caravana da Família, formada neste ano por 34 jovens voluntários, idealistas, alegres, entusiastas, desinteressados, sérios. Eles têm uma espécie de fervor por onde se nota que estão caminhando para um fim muito alto, com o qual combinam perfeitamente.

Ostentando vistosas faixas, põem-se a bradar em megafones vermelhos frases ilustrativas do que os traz aí, enquanto duas gaitas de fole comunicam ao ambiente uma nota de heroísmo e de elevação. A atmosfera da praça não é mais a mesma!

Os jovens exercem uma ação de presença que se manifesta em seus grandes estandartes, nos megafones e nos brados que se ouvem a grande distância, nas gaitas de fole que de um modo melódico e eloquente exprimem esse heroísmo. Eles se sentem leves, têm gosto na luta, se esforçam ao máximo o tempo inteiro. A rotina de todo dia foi substituida por um charme grandioso.

Os que passam pela praça são abordados. E os carros, passariam sem serem contactados? Inventivos, os rapazes convidam o público motorizado para um modo original de manifestar seu apoio: buzinar. Um cartaz é erguido. O coro das buzinas logo se faz ouvir, com a ênfase que lhe é própria, o que confere à ordeira campanha uma nota inesperada e eloquente.

O mesmo ocorreu em todas as cidades onde houve campanha.

Fato curioso ocorreu em Maringá (PR). Os homossexuais quiseram silenciar o coro das buzinas, e começaram a gritar para os motoristas a plenos pulmões e em coro: Não buzine! Não buzine!

O resultado foi imediato mas contraproducente para eles: o ruído das buzinas dobrou,  os deixando desenxabidos. O contraste com os jovens do Instituto se tornou gritante.

Como dizia Dr. Plinio sobre as campanhas que inspirou, elas transformam as ruas em um salão. Um salão em que se conversa, se ri, por vezes se discute, se eleva o espírito acima do quotidiano. E em que se luta por nossa Terra, “Brasil grandioso, Brasil imenso, que está para se tornar uma das maiores potências do mundo, com ou sem problemas!”

Afirmava Dr. Plinio que “o Brasil é um grande livro em branco, onde a mão dos homens tem de escrever  uma história de heroísmos”. Sem dúvida, é uma história de heroísmos que começa a ser escrita por esses 34 jovens voluntários que percorrem o país.

Gradativamente, desce a noite. Não se veem mais os estandartes e as faixas, não se ouvem mais os brados, a música das gaitas de fole e o rumor do público. O silêncio  e as trevas se estabelecem sobre a operosa cidade. Mas ‒ é certo! ‒ uma possante recordação desse acontecimento ficará por muitos dias nos ares daquela praça, como de muitas no Brasil.

Para longe vão aqueles jovens, sempre atentos em gerar, como dizia Camões, mais cristãos atrevimentos.

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Leo Daniele

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