há 10 anos — 1 min
Atualizado em: 9/1/2017, 9:27:38 PM
No aguardado depoimento do coronel reformado e ex-comandante do DOI-CODI em São Paulo (1970-1974) Carlos Alberto Brilhante Ustra à Comissão da Verdade, na sexta-feira (10/05), ele afirmou que a presidente Dilma Rousseff pertenceu a “organizações terroristas”, as organizações clandestinas Política Operária (Polop), Comando de Libertação Nacional (Colina) e Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares).
Ustra disse ainda que, se não fossem os militares, o Brasil estaria sob uma “ditadura do proletariado”, que os grupos de esquerda aos quais Dilma pertenceu, assim como os demais, “tinham no seu programa o objetivo de implantar o comunismo no Brasil” e não combater a ditadura militar.
“Nós estávamos contra o comunismo para não se transformar o Brasil num enorme Cubão. Se não fosse isso, hoje não existiria democracia no país e estaríamos vivendo um regime comunista de Fidel Castro [ex-presidente de Cuba], uma ditadura do proletariado”, e a justiça típica comunista: “… teria sido morto no paredão.”1
Não parece que os relatores da Comissão da Verdade se sentiram satisfeitos com essas afirmações, muito menos o articulista do Jornal Grande Bahia: Carlos Augusto que se sentiu agredido e o expressa no título de sua matéria: “Coronel reformado que comandou o DOI-Codi, Ustra agride a democracia ao afirmar que a presidenta Dilma Rousseff era terrorista”2
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Daniel Martins
320 artigosVoluntario do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira. Articulista na Revista Catolicismo e na Agencia Boa Imprensa. Coordenador do Canal dos Santos Anjos no YouTube: https://www.youtube.com/c/CanaldosSantosAnjos/
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