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Livro: Uma brecha na barragem - A infiltração do lobby LGBT na Igreja

Diga não à imposição da “Ideologia de Gênero” nas escolas

Por Paulo Roberto Campos

3 minhá 10 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:24:50 PM


ideologia do genero

Neste dia 26 de março seria votado na Câmara dos Deputados o “Plano Nacional de Educação”, que tem como objetivo a implantação da absurda“Ideologia de Gênero” nas escolas. A votação não se realizou hoje, mas foi adiada para o dia 2 de abril próximo.

Assim sendo, ainda temos tempo para mais protestos contra tal aberração que mentes doentias pretendem inculcar em nossas crianças, como, por exemplo, que não há apenas dois sexos (homem e mulher), mas vários “gêneros” e que a criança poderá então escolher algum outro tipo, como o “gênero” homossexual…

Aqueles que ainda não firmaram o abaixo-assinado sobre a questão, fariam um bem pela estabilidade da instituição familiar em nosso País participando também. Ele já conta com mais de 35 MIL assinaturas, mas precisamos chegar a 50 MIL. Assim, favor acessar o seguinte site para assinar:

http://www.citizengo.org/pt-pt/5312-ideologia-genero-na-educacao-nao-obrigado

Outro modo para manifestar seu protesto é o “Disque Câmara”: 0800 619 619. A ligação é gratuita e funciona de 2ª a 6ª feira, das 8:00 h às 20:00 h. Diga que é contra o “Plano Nacional de Educação” e que deseja que os deputados votem NÃO a este absurdo projeto. Peça também que sua mensagem seja encaminhada para TODOS os deputados.

A respeito, aproveito a ocasião para transcrever abaixo uma declaração do Cardeal Angelo Bagnasco (Arcebispo de Genova), proferida no Conselho Episcopal Permanente da Conferência Episcopal Italiana, e publicada no site http://fratresinunum.com/ (Tradução de Gercione Lima).

A “DITADURA DO GÊNERO” IMPOSTA EM ESCALA GLOBAL.

Cardeal Angelo Bagnasco
Cardeal Angelo Bagnasco

“Em preparação para o Sínodo sobre a Família que será realizado em duas fases: em 2014 e 2015 , bem como o recente consistório sobre o mesmo assunto, providencialmente se chamou a atenção para esta realidade tão ‘desprezada e maltratada’, como disse o Papa. E eu diria,desprezada tanto no plano cultural como maltratada no plano politico. É surpreendente que a família é muitas vezes representada como um bode expiatório, como a fonte dos males do nosso tempo, ao invés da fonte universal de uma humanidade melhor e a garantia universal de continuidade social. Não são boas leis que garantem a boa convivência — elas são necessárias —, mas é a família que é o viveiro de uma humanidade boa e de uma sociedade justa.

Nesta lógica distorcida e ideológica se impõe a recente iniciativa — diversamente atribuída — em três volumes intitulado ‘Educar para a diversidade na escola’, que distribuíram nas escolas italianas destinados às escolas primárias e do primeiro e segundo grau. Em teoria, os três guias são projetados para combater o bullying e a discriminação — o que é justo — mas na realidade a verdadeira intenção é ‘incutir’ (este é o termo apropriado) nas crianças preconceitos contra a família, contra os pais, contra a religião, contra a diferença entre o pai e mãe.

Palavras doces que agora parecem não só fora de moda, mas também constrangedoras, tanto que a tendência é e eliminá-las até dos documentos. É a leitura ideológica de “gênero”— uma verdadeira ditadura — que quer decretar a diversidade, tratar a identidade do homem e da mulher como puras abstrações. É de se perguntar com amargura se querem transformar as escolas em ‘campos de reeducação e doutrinação’. Mas será que os pais ainda têm o direito de educar os seus filhos ou foram desautorizados ? Alguém lhes pediu o parecer ou a permissão explícita? Os filhos não são matéria de experimentação nas mãos de ninguém, nem mesmo de técnicos considerados especialistas. Os pais não devem permitir que sejam intimidados, eles têm o direito de responder com determinação e clareza : não há autoridade que os supere.” 

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Paulo Roberto Campos

Paulo Roberto Campos

224 artigos

Jornalista (MTB 83.371/SP), colabora voluntariamente com a Revista "CATOLICISMO" (mensário de Cultura e Atualidades) e com a "ABIM" (Agência Boa Imprensa).

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