há 3 anos — 1 min
Atualizado em: 2/21/2020, 11:57:33 PM
O Tribunal Supremo Eleitoral da Bolívia (TSE) decidiu não autorizar a candidatura de Evo Morales ao Senado nas eleições de 3 de maio.
O principal argumento é que o ex-presidente não cumpre a exigência de ter uma “residência permanente” em Cochabamba, a região da Bolívia que pretendia representar.
Morales está exilado na Argentina (aliado de Fernandez)
As regras eleitorais na Bolívia exigem que os candidatos parlamentares vivam em seu eleitorado pelo menos dois anos antes da eleição. Isso desativa políticos que, apesar de trabalharem na sede administrativa do país, La Paz, buscam representar o povo do interior do país.
Os processos contra Morales na Bolívia
Evo Morales havia dito que pretendia ser um senador para se proteger dos ataques que sofre e que, segundo ele, são instigados pelos Estados Unidos. No entanto, a Constituição boliviana de 2009 retirou a imunidade parlamentar.
“Morales está sendo processado por “sedição e terrorismo” por seu suposto envolvimento em bloqueios que se seguiram à sua renúncia à presidência do país. Por causa de uma denúncia do candidato Carlos Mesa, o Ministério Público também está investigando-o pela suposta fraude eleitoral de 20 de outubro do ano passado. Em ambos os casos, os processos são seguidos em tribunais ordinários, sem levar em conta o direito dos ex-presidentes bolivianos a um julgamento especial. Mesa e outros candidatos anti-Morales saudaram a desqualificação do ex-presidente”.
Fonte: https://elpais.com/internacional/2020/02/21/america/1582244547_443011.html
Marcos Machado
411 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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