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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Pres. Assoc. dos Médicos Católicos da Itália: comunhão na língua é mais segura


(Roma) Numerosas Conferências Episcopais em todo o mundo, incluindo as da área de língua alemã, introduziram à força a Comunhão das mãos no Novus Ordo. Eles justificam isso com medidas de proteção contra o Coronavírus. Isso é desmentido pelo Presidente da Associação dos Médicos Católicos, Prof. Filippo Maria Boscia.

Pres. da Associação dos Médicos Católicos da Itália

O Prof. Filippo Maria Boscia, Presidente da Associação dos Médicos Católicos na Itália, discorda dos bispos. A comunhão das mãos não é de forma alguma mais segura, mas, pelo contrário, mais contagiosa, segundo o conhecido médico.

Ele estava muito feliz que as missas públicas foram permitidas novamente. É certo e importante proteger a saúde. Agora, porém, surgiu uma discussão sobre a distribuição da Comunhão.

“O problema que nos preocupa a todos, nós médicos em primeiro lugar, é a disseminação de vírus. O que é certo é que as mãos são a parte do corpo mais exposta aos vírus, pois agarram tudo, desde coisas infectadas até dinheiro. Há pessoas que ficam obcecadas com a ideia de se infectar e adoecer. Gostaria de contar uma anedota sobre isso:

“No início da minha carreira, um colega médico me entregou uma elegante caneta-tinteiro para que eu pudesse assinar um atestado. Ele não queria de volta porque eu tinha tocado e ele me deu. Como a situação me envergonhou, comprei outra caneta-tinteiro para ele, mas ele também não quis, porque provavelmente teria sido tocada por muitos antes de mim e dele. Então agora eu tinha duas canetas-tinteiro elegantes. Mas ele contraiu um vírus e morreu, talvez porque não tinha anticorpos”.

— Agora para a questão de receber a comunhão.

“A comunhão na língua é mais segura do que a comunhão na mão. As mãos, como eu disse, tocam tudo. A Comunhão das Mãos é, portanto, definitivamente mais contagiosa. Na África, fiz intervenções em uma sala de cirurgia em uma estrada poeirenta. Sem condições favoráveis, mas ninguém ficou doente. Não era um risco para essas pessoas.”

— No momento, muitas vozes são ouvidas, até mesmo a proposta de introduzir a Comunhão de pinça da Alemanha.

“Sim, eu li isso sobre as pinças. Também a proposta de distribuir as Hóstias Consagradas em pequenos envelopes para levar. Sério, depois da gripe espanhola, continuamos a praticar a Comunhão na língua, e foi tudo como antes. Acho que estamos cruzando a linha do bom senso.”

Não devemos perseguir certas coisas. Sim, a saúde é importante, sem dúvida, mas não aos exageros e extravagâncias.

Como médico, estou convencido de que a Comunhão das mãos é menos higiênica e, portanto, menos segura do que a Comunhão oral.

***

A comunhão na mão está de acordo com o espírito progressista, igualitário: um Deus imanente, na doutrina dos Grupos Proféticos, que não é transcendente, não é Criador e infinitamente superior às criaturas.

Fonte: https://www.fiamc.org/health-care/on-communion-on-the-tongue/

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Costa Marques

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