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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Retrato do Mundo Moderno


Corpo de Cibele Dorsa é enterrado em SP”, informa a manchete do site de notícias G1, de 27 de março último.

Ao que tudo indica, a atriz jogou-se de seu apartamento do sétimo andar, por volta de 2hrs da manhã, na zona sul de São Paulo, e o caso foi registrado na delegacia como “suicídio consumado”.

Antes disso ela tinha deixado uma mensagem no Twitter: “Lamento, eu não consegui suportar a morte nos meus braços, mas lutei… até onde eu pude”.

Enviou também uma carta a uma conhecida revista de celebridades, o que tornou pública sua despedida.

No final de janeiro seu namorado, Gilberto Scarpa, apresentador de TV, lançou-se do mesmo apartamento.
Em entrevista na televisão, Dorsa tinha relatado a morte de Gilberto. Diz que ele, viciado em drogas, tinha ciúmes de sua irmã, pois esta “gostava” de Dorsa. Arrumou confusão e foram todos à delegacia. O pai do rapaz mandou uma ambulância para interná-lo, mas Dorsa não permitiu, levando-o de volta para o seu apartamento após assinar um termo de responsabilidade. Poupamos nossos leitores dos pormenores, pois são escabrosos.

Para se ter uma idéia do furor do vício: Scarpa uma noite estava desesperado por drogas e Dorsa, antes de dormir, trancou todas as portas do apartamento. O homem então desceu pela fachada do prédio, desde o sétimo andar.

Uma suposta vizinha (http://www.rbrnoticia.com.br/?p=13968) fez um comentário de uma reportagem afirmando que não suportava as orgias, as músicas altas, os traficantes, e as rodas de macumba existentes naquele apartamento.

É apenas um retrato, dentre muitos, de uma sociedade em crise, afastada de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Vem-me à mente uma conferência do Prof.Plinio Corrêa de Oliveira para jovens, a respeito da verdadeira felicidade. Repito como me lembro.

As pessoas esqueceram-se do pecado original e da tendência humana para o mal, procurando assim a felicidade de forma errada, através de sensações, acabando por cair nos maiores vícios.

Essas sensações tendem a ficar banais e as pessoas procuram outras, e outras, e mais outras. Mas tudo cai na banalidade, não trazendo mais aquele prazer de outrora. Daí brigas, febricitações, invejas e desesperos descontrolados.

Ora, tudo banal, cai-se na frustração. Nada mais trazendo prazer, alegria, o que sobraria? Não vale mais a pena viver.

São considerações de ordem geral, não tenho dados suficientes para dizer que se aplica ao caso contrato.
A mesma Cibele Dorsa diz na carta que deixou:

“Sinto meu coração sendo cortado, um bisturi elétrico que não pára nunca. Não agüento mais viver, ou melhor, sobreviver. A comida não desce, sinto um nó na garganta, estou ficando cada dia mais magra, sinto minha pele se descolando do meu corpo. (…) Minha cabeça não consegue pesar menos que 10 toneladas, eu não tenho mais paz, a cena da morte do meu amor me atropela constantemente, lembro do corpo do Gilberto no meio da rua, mas os olhos estavam abertos e eu achei que ele pudesse me ouvir… Estou sofrendo mais dor agora do que quando sofri o acidente de carro [um amigo e ela em 2008 saíram de uma boate de madrugada e bateram o carro, tendo o rapaz morrido]. Agora não tem morfina, não tem nada que acalme essa dor, nada que faça parar essa sensação de perfuração no meu peito.”

Casos como esses são freqüentes não só nos meios artísticos mas nos meios daqueles que deixaram de praticar a moral católica.

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Luís Felipe Escocard

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