Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:55 PM
Vez por outra ouço alguém dizer que o comunismo acabou. Em geral são pessoas que se deixam impressionar pela propaganda da mídia e não analisam a situação.
Mas há também gente nada ingênua que afirma a mesma coisa. São os espertalhões de certa esquerda, que avançam anestesiando antes o interlocutor.
Contaram-me que há certos bichos que agem assim. A primeira picada na vítima é leve, só para injetar anestesia. Depois vem o veneno. Como não sou entendido no reino da bicharada, não garanto a informação. Mas na sociedade humana não há dúvida de que há gente que age assim. E a anestesia consiste em inocular a idéia de que o comunismo acabou. Com isso a vítima se distende e baixa a guarda.
Não vou me embrenhar aqui no aspecto político-religioso, falando da expansão do comunismo chinês, nem da perseguição religiosa no Vietnã, nem das atrocidades cometidas na Coréia do Norte, nem do vizinho comunismo cubano, amparado de todos os modos por capitalistas ocidentais e por clérigos locais para não cair de podre.
Também não vou me referir ao tupiniquim movimento dos invasores de terra, marxista até a medula e cuja força maior está no apoio que recebe de altas esferas religiosas e políticas.
Mas há um aspecto do comunismo do qual se tem falado pouco e que vai invadindo o Brasil de enxurrada. Refiro-me à revolução cultural impingida através de costumes cada vez mais permissivos em matéria moral, de sentenças judiciais, de atos do executivo e, sempre que possível, de novas leis que visam demolir de vez a já tão combalida família.
É por exemplo a libertinagem das modas, é o aborto, é o chamado “casamento” homossexual que estão querendo fazer aprovar no Congresso Nacional. Além disso querem tornar crime a livre expressão das pessoas que se opõem à investida homossexual. É espantoso! Criaram inclusive uma palavra para tentar infamar quem não aprova as manifestações homossexuais: homofóbico. Até parece um palavrão. Anos atrás quem acharia isso possível!? Entretanto, aí está.
Ora, a revolução cultural, trazendo consigo a anarquia no campo da moral, dos costumes, das relações sociais em geral, é o aspecto mais profundo e mais danoso do comunismo. Pois o comunismo não quer apenas destruir a propriedade, mas também a família.
Se tal revolução cultural entrar de cheio na nossa legislação e nos nossos costumes, o comunismo estará virtualmente vigente no País.
Gregorio Vivanco Lopes
173 artigosAdvogado, formado na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. Autor dos livros "Pastoral da Terra e MST incendeiam o Brasil" e, em colaboração, "A Pretexto do Combate Á Globalização Renasce a Luta de Classes".
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