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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Terá o homem moderno “alma” para entender essas “riquezas de alma”?


           “Transcrevamos pois uma passagem de Antero, em que ele glorifica um dos mais belos aspectos do que é o povo na civilização cristã ( “Espanha”, 4ª edição, pp. 280-285 ).
          “Bem o contrário da massa anônima, vazia, cansada e revoltada dos bairros proletários nas grandes cidades modernas, é esse povo hispânico estuante de fé, trasbordante de personalidade e de saúde, das Vascongadas.
          “Os filhos da Guipuzcoa — parte das Vascongadas — se reputam todos fidalgos, mesmo quando são simples trabalhadores do campo… sem SUPRA [N.C.: Superintendência de Política Agrária, criada no governo Goulart,  tinha por incumbência implementar medidas de reforma agrária no país] nem reforma agrária. E Antero de Figueiredo nos dirá porque.
       “Nossos clichês, com casas da Biscaia — também parte integrante das Vascongadas — ilustram adequadamente as descrições do literato português. Descrições que constituem um excelente conjunto de observações sobre a sociedade orgânica, qual floresceu na Espanha, nossa nobilíssima e cristianíssima irmã.

*   *   *



Casa consistorial, hoje Associação de bairro, das aldeias de Arrankudiaga e Zollo, cuja planta atual foi edificada em 1775

Escreve Antero de Figueiredo: “É nestes verdes outeiros (da Guipuzcoa) que assenta a casa basca, típica, de lavradores, casa ao mesmo tempo rústica e senhorial, — singela nas suas linhas aldeãs, nobre no seu aspecto grave, e pitoresca no conjunto. ( … ) aqui é que ela, a casa basca, é como Deus a deu, quero dizer simples e natural, autóctone, nascendo do solo e do clima, para servir o lavrador em suas precisões domésticas, agrícolas, pastoris, e também em seus brios de raça de lavradores-cavaleiros, como assim se consideram estes rústicos vasconços de avoengas linhagens. “…Hidalgos todos, que por derecha línea descendían de la primera sangre”, como diz Lope de Vega dos navarros aldeões de Baztan”.

                                                * * *

         Para entender, admirar e amar essas afirmações típicas de um povo (poderíamos citar tantos exemplos do nosso Brasil) é preciso ter “alma”.  E foi exatamente um dos pontos mais importantes que o PT tentou nos roubar foi a “alma brasileira”.

           Saibamos, nesse tempo de reconstrução nacional, restaurar a “alma brasileira”: devolvam o meu Brasil! Restaurar o Brasil é restaurar a organicidade, a autenticidade, o caráter genuíno de nosso povo.

Leia a íntegra em:

https://www.pliniocorreadeoliveira.info/ACC_1964_161_Fe_senso_artistico.htm

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Nuno Alvares

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