O renascimento católico no século XXI

O renascimento da piedade tradicional, a procura do rito tridentino, do cerimonial que eleva a alma a Deus, da confissão frequente, da devoção marial segundo São Luiz Grignion de Montfort são aspectos muito alentadores de nossos dias.

No ângulo oposto ao nosso, os progressistas também vêm o mesmo fenômeno, com manifesta tristeza, com desolação e outros não escondem seu ódio e desejo de perseguição.

Contraste entre a igreja igualitária progressista e o renascimento católico tradicional

O recente artigo de um expoente da TL, frei Betto (o dominicano amigo de Fidel Castro), tem a honestidade de ver a realidade: a esquerda política fracassou na mobilização popular. Ora, essa esquerda política está intimamente ligada com a esquerda religiosa.

Como acentua o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira o progressismo e o esquerdismo andam juntos:

O progressismo visa a realizar na Sociedade espiritual reformas de sentido muito análogo às que o esquerdismo tem por meta na sociedade temporal. Isso explica os pontos de convergência existentes entre progressistas católicos e esquerdistas católicos.

O movimento conservador

(Abcnews/InfoCatólica) “Este movimento (conservador) tem sido marcado pela chegada de padres mais jovens que optam por restaurar práticas litúrgicas e devocionais que tinham sido relaxadas após o Concílio Vaticano II.”

Relaxadas, sem dúvida, comentamos nós; mas, também, muito combatidas pelos progressistas mas radicais, como a imposição da comunhão na mão, a chamada “confissão comunitária”, a perseguição a rito tridentino. Nós tivemos, no pós Concílio uma verdadeira perseguição aos conservadores.

Continua a notícia: “Essas mudanças afetam também a liturgia e incluem uma maior ênfase na missa latina (Novus Ordo ad orientem e Missa Tridentina), o uso do incenso, do canto gregoriano e a rejeição de violões e outros instrumentos de pouca tradição litúrgica. Além disso, o enfoque doutrinário foi reforçado em temas como os novíssimos (morte, juízo, inferno, paraíso), o pecado e a confissão.” [1]

Não contentemos com o meio caminho

Todas essas boas notícias, esse bom movimento de piedade católica, seja no plano individual, seja em conjunto não deve ceder à tentação de parar no meio do caminho. Seria, a nosso ver, como se o Filho Pródigo (do Evangelho) tocado pelo movimento de conversão não voltasse à Casa Paterna, ficasse a meio caminho ... aqui já está bom, melhorei bastante, não partilho mais as bolotas dos porcos.

O pecador que verdadeiramente se emenda tem ao pecado, em via de regra, horror maior do que teve nos melhores anos anteriores à queda. É a história dos Santos penitentes. Assim também, depois de cada prova, a Igreja emerge particularmente armada contra o mal que procurou prostrá-La.

Assim, pois, a Santa Igreja brilhará particularmente nesses pontos que o progressismo mais procurou desfigurar: a sacralidade, a hierarquia, a beleza, a sã doutrina.

A Devoção Marial de São Luiz Grignion de Montfort nos aponta o caminho certo, curto e seguro para o progresso na vida espiritual. Estamos no mês de maio, mês que a Santa Igreja dedica a Nossa Senhora.

Junto à Ela, sob a proteção dEla estejamos confiantes de que o “bom porto” é alcançável, a salvação eterna, a glória celeste.

Fonte: Info católica