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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

29/08 – Martírio de São João Batista

Por Instituto Plinio Corrêa de Oliveira

3 minhá 6 anos — Atualizado em: 10/4/2018, 11:38:03 PM


Com exceção de Cristo Jesus e Sua Mãe Santíssima, São João Batista é o único santo nos anais da Igreja de quem se celebra o nascimento e a morte.

O precursor, preparando o caminho do Senhor, pregava o batismo da penitência na Galileia e Pereia, que estavam sob a jurisdição de Herodes Antipas. Este, por razões políticas, havia se casado com a filha do rei Aretas, dos nabateus. Mas, em uma visita a Roma, caiu de amores por sua sobrinha Herodias, mulher de seu meio-irmão Felipe. Quando e onde o precursor encontrou Hedores, não nos é dito, mas a partir dos Evangelhos sinóticos aprendemos que João ousou repreender o tetrarca por seus atos malignos, especialmente por seu adultério público.

Herodes, influenciado por Herodias, mandou então prender João. Qualquer que tenha sido o motivo principal da política do tetrarca, é certo que Herodias nutriu um ódio amargo por João e que desejava matá-lo (Mc 6, 19). Embora Herodes compartilhasse pela primeira vez seu desejo, ainda assim “temia o povo: porque o estimavam como profeta” (Mt 14, 5), e de bom grado o ouvia, seguindo muitas vezes suas sugestões.

Por outro lado, João, em seus grilhões, era assistido por alguns dos seus discípulos, que o mantinham em contato com os eventos do dia. Alguns deles, no entanto, não estavam convencidos por suas palavras de que Jesus era o Messias. Assim, envia-os a Jesus, para perguntar-lhe: “És Tu aquele que há de vir, ou esperamos por outro?”

São João definhava provavelmente por algum tempo na fortaleza de Macaerus; mas a ira de Herodias, ao contrário de Herodes, nunca diminuíra. Foi quando, na festa de aniversário que Herodes, seguindo a moda romana, deu aos “príncipes e tribunos e homens principais da Galileia”, e sua enteada Salomé dançou e agradou-lhe e aos que estavam à mesa, imprudentemente o rei disse à moça que lhe daria tudo o que pedisse. É claro que a moça foi perguntar à mãe o que pedir, e esta lhe instruiu para que pedisse a cabeça de João Batista. Salomé imediatamente chegou à presença do rei e fez o pedido: “Quero que imediatamente me dês num prato a cabeça de João Batista.”

E o rei ficou triste talvez por hipocrisia. Mas mandou que a ordem fosse executada. Ocorreu então o martírio do Precursor.

Os assassinos não escaparam à ira de Deus. O rei da Arábia, cuja filha tinha sido repudiada por Herodes, entrou em guerra contra o adúltero, venceu-o e exilou-o. O imperador de Roma, por sua vez, desterrou-o para Lião, na Gália. Assim, abandonado por todos, fugiu com Herodias para a Espanha, onde ambos morreram na maior miséria.

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O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.

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