Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 13 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 9:32:29 PM
O senador Marcelo Crivella em discurso dia 18 do corrente informa ter apresentado uma alternativa a PLC 122/06. Tal alternativa tem por objetivo buscar um consenso na polêmica em torno da lei contra a homofobia.
Consta que a nova proposta dará direitos aos sacerdotes, pastores, padres e ministros religiosos de expressarem seu pensamento dizendo que o homossexualismo é pecado, desde que não suscitem agressão, violência, preconceito e discriminação contra os homossexuais.
Pergunto: e o cidadão comum, que não se enquadra nas características acima, que discordar e fizer suas críticas, sem suscitar agressão, violência, etc., como fica? A lei, como dizem, não é igual para todos?
E mais, o que será por exemplo de uma mãe que contrata uma babá, e no dia seguinte descobre que é um homossexual e o despede, pois não quer seus filhos educados num sentido oposto a sua religião?
Já não temos leis que proíbem a agressão, tanto física como verbal, a todo cidadão? Tais leis já prevêem a devida sanção a tais agressões.
O que há no caso concreto é a intenção de transformar os homossexuais em classe privilegiada. O que os defensores de Marx não conseguiram levar a termo no Brasil, isto é, a luta de classes e a ditadura do proletariado, estão tentando fazer agora: uma luta entre o vício e a virtude, e a ditadura do pecado.
Quem achar que é exagero, basta conferir o PNDH-3, que está sendo implantado a conta gotas: formar uma casta privilegiada dos que praticam a homossexualidade, legalizar a prostituição, legalizar o aborto, facilitar a ação de invasores de propriedades, de um lado; de outro, perseguir os que são contra.
Um ponto para o qual se tem chamado pouco a atenção é a distinção entre ser homossexual e ter a tendência a ser. A religião nos ensina que no segundo caso não há problema nenhum. Tendência a vícios como alcoolismo, drogas, violência, cleptomania, etc., nós todos podemos ter, devido ao pecado de nossos primeiros pais. Coibindo-os pode-se chegar à grande virtude e até à santidade. O problema é fazer apologia desses vícios e praticá-los.
O senador Crivela, segundo consta, é tido como um defensor da moralidade. Entretanto, em nossa opinião, até que mostre o contrário, está picado pela mosca do “ceder para não perder”, para no final acabar perdendo tudo.
Sabemos à exaustão que os atuais propugnadores das libertinagem são insaciáveis. Já se jactam, após o infeliz reconhecimento de direitos no STF, pela aprovação da união estável para os homossexuais. E observando bem sua agenda de reivindicações, pergunta-se: o que não exigirão de futuro? A experiência mostra que defendem todas as liberdades para si e tentam emudecer a todos que se lhes opõem.
Nossa época está repleta de males a serem curados; corrupção, violência, imoralidade, destruição da família, TV imoral, etc., etc., etc. Não é cedendo que conseguiremos sanar tais males, mas lutando com todas as forças de nossas almas para reverter tal situação e isto já tem acontecido em outros paises.
Que nossas atitudes, assim como nossas palavras, sejam sim, sim, não, não seguindo o sábio e santo conselho de Nosso Divino Mestre.
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