Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 7 anos — Atualizado em: 9/1/2017, 8:46:45 PM
Na primeira semana do corrente mês de julho, o jornal oficial do partido governista da Coreia do Norte estampou a seguinte declaração:
“Um simples erro ou má interpretação poderia conduzir à eclosão de uma guerra nuclear e, por sua vez, isto traria sem dúvida uma nova Guerra Mundial.”
Uma nova guerra mundial? O artigo do jornal comunista também justifica como “medidas legítimas de defesa” (sic) os testes de armas norte-coreanas, diante das “crescentes ameaças de guerra nuclear” contra Pyongyang por parte de Washington.
Na véspera, dois bombardeiros estratégicos B-1B americanos fizeram simulacros de ataques de precisão na Coreia do Sul junto a caças sul-coreanos, como sinal de advertência ao regime norte-coreano pelo seu teste com um míssil balístico intercontinental (Cfr. “O Estado de S. Paulo” 30-6-17).
Do outro lado do tabuleiro, o Presidente dos EUA, Donald Trump, disse no dia 21 último que os programas nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte exigem uma “resposta determinada”. “A era de paciência estratégica com o regime da Coreia do Norte tem fracassado. Francamente, a paciência acabou”, disse Trump na Casa Branca, em uma declaração conjunta com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in.
“Mas isto é lá longe!” — exclamará algum leitor desavisado.
De ambos os lados do tabuleiro as declarações são truculentas! Haverá guerra? É para o futuro? Afirma o dito popular: “O futuro a Deus pertence”. Estejamos preparados para essa trágica possibilidade com espírito realístico.
Lembremos também o dito de Churchill: “Tínheis a escolher entre a vergonha e a guerra: escolhestes a vergonha e tereis a guerra”. Será o nosso destino? Pois pouco depois de Churchill tê-lo afirmado, eclodiu a II Guerra Mundial.
Encerro com estas palavras de Plinio Corrêa de Oliveira, em artigo para a revista Catolicismo em maio de 1952: “Quando? Durante o grande drama que se aproxima? Depois dele? Não sabemos. Porém uma coisa parece absolutamente provável: é que Maria Santíssima não prepara para a Santa Igreja, como desfecho desta crise, séculos de agonia e de dor, mas uma era de triunfo universal.”
Sursum corda! (Elevai os corações). Se isso acontecer, será por permissão de Deus!
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