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Aborto é pecado grave
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Nunca houve na Europa tantos governantes sem filhos, aplicando a agenda LGBT e julgando o planeta incapaz de sustentar seus habitantes. Além do mais, com atitudes nunca imaginadas. Por exemplo, a do primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, recebido oficialmente no Vaticano na companhia de seu parceiro homossexual. Ou de Angela Merkel, responsável pela introdução de fluxos [...]
Os povos da Europa estão mostrando uma recusa cada vez maior a esse mastodonte burocrático, totalitário e asfixiante chamado União Europeia (UE). O voto popular a favor do “Brexit” foi apenas uma amostra do crescente fosso que separa a UE das reais aspirações dos cidadãos de seus países-membros.
A esquerda europeia treme aos rugidos de Trump. E este tremor é sua maior prova de fraqueza. Pois ela está tiritando diante de uma figura fantasmagórica na qual não se vê estabilidade de ideias, nem coerente programa de governo. Por isto precisamente: porque as esquerdas não sabem o que são ideias firmes, e desconhece a lógica de governo.
O plano era — e continua sendo — de destruir os Estados nacionais e suas raízes cristãs, não para construir um super-Estado, mas para criar um não-Estado, um horrível vácuo, no qual tudo aquilo que ainda tem a aparência de verdade, de bom, de justo, seja tragado no abismo do caos.
A UE passa por uma crise existencial. O possante Reino Unido dela se retirou; a política de abertura indiscriminada a africanos e asiáticos encontra crescente oposição; não há confiança nem nos fundamentos das instituições europeístas, nem na política que adotam.
Estará a Espanha se transformando em uma espécie de “laboratório experimental” para a América Latina? Baseados em teorias sociológicas do caos, alguns dizem que a Espanha estaria passando por um momento de mudança de paradigmas sociais e políticos, e levantam hipóteses no sentido de que esse caos poderá fazer germinar novas formas de governo e de sociedade.
Vivamente impactados pelo brutal e sacrílego assassinato do Pe. Jacques Hamel, oferecemos a nossos leitores uma tradução livre do inteligente e vibrante comentário de Antony Burckhardt publicado em seu blog Civilisation Chrétienne.
A entrada em massa de muçulmanos na Europa – mesmo que não seja de terroristas ou de pessoas que desejem explicitamente implantar a religião de Maomé — acaba, ainda que involuntariamente, colaborando para esse fim. Isto porque seu modo de ser, trajar, com sua culinária, seus lugares de culto etc., influirão para criar a impressão: o Islã é uma força irresistível que veio para ficar.
As verdadeiras soluções têm por base a análise objetiva, até fria, da realidade, aliada ao discernimento, à solicitude e energia. Não simplifiquemos questões complexas. Em quase todos os campos a simplificação faz com que ventos acabem se transformando em ventania, depois em borrasca, finalmente em furacão.
Há 73 anos atrás, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira previu o que assistimos em nossos dias: a realização, com a “União Europeia”, de um projeto antinatural para debilitar o poder das nações, quase conseguindo extingui-las com a formação de um grande bloco de países, com a finalidade de se estabelecer no futuro uma “ordem nova”, no sentido de se constituir uma só nação universal — uma “República Universal” dirigida por um só “governo mundial”.
O grave perigo de uma unificação forçada e artificial de povos tão desiguais, com costumes tão diversificados, foi motivo para que Plinio Corrêa de Oliveira, já durante a II Guerra Mundial, alertasse a opinião pública para catastróficas consequências do projeto de querer reorganizar as nações em blocos super-poderosos, dirigidos por super-governos, como se começava a cogitar numa “nova ordem mundial” para o pós-guerra.
Choque, surpresa, desolação, foram algumas das palavras utilizadas para definir o espanto que causou em certos meios o resultado do plebiscito sobre a permanência ou não do Reino Unido na União Europeia, e que acabou por dar a vitória ao Brexit (Britain exit), com 52% dos votos. Como frisou Xavier Vidal-Folch, no jornal El Pais, da Espanha (24.06.2016), a capacidade de sedução deixou de ser sinal de identidade da invenção europeia e, pela primeira vez, a União Europeia não acrescenta um membro ao seu clube, mas, pelo contrário, perde um (cfr. “Con flema británica”).
O Reino Unido está potencialmente fora da União Europeia (UE), 51,9 a 48,1% a favor da saída. No fundo, ninguém acreditava que depois de uma permanência de 43 anos, ele lhe viraria as costas. O mundo amanheceu em estado de choque. Ou foram apenas a Inglaterra e o País de Gales? De fato o Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte, que é um Estado soberano, é composto de quatro nações constituintes, também chamadas países, ou home nations.
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