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Plinio Corrêa de Oliveira
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Breves: sinal verde só para progressistas? Sacralidade da batina


(LifeSiteNews) – Em dois eventos separados sobre bispos na França – um aberto à tradição, o outro decididamente contra ela – o aumento de um espírito de perseguição aos clérigos ligado ao antigo rito da Missa ou mesmo ao traje clerical tradicional foi duramente enfatizado .

A decisão mais grave envolve a Diocese de Toulon-Fréjus, no sul da França, onde Dom Dominique Rey recebeu na quinta-feira uma notificação de Roma de que deve suspender a ordenação de sacerdotes e diáconos que deveria ter ocorrido em 26 de junho, aguardando discussões com vários Congregações Romanas.

Por que os progressistas odeiam a sacralidade da batina?

O jornal, acrescentando peso ao que muitos observadores de mentalidade tradicional já identificaram como a verdadeira causa da cruel suspensão, citou uma “fonte interna” dizendo que o fato de Dom Rey ter recebido alguns futuros padres com tendências tradicionalistas cuja ordenação em alguns casos despertou “reservas” mesmo dentro da diocese. Rey está sendo acusado de ter “exibido falta de discernimento”, segundo La Croix.

Na via do progressismo não há mão para conservadores …

No mesmo dia, Guy de Kerimel, arcebispo de Toulouse, no sudoeste da França, enviou uma carta aos seminaristas de sua diocese reclamando que alguns foram vistos usando batina e ordenando que parassem de fazê-lo, deixando claro que esta regra é obrigatória tanto dentro o seminário e para todas as atividades fora dele. A razão dada foi que os jovens que se preparavam para o sacerdócio estavam dando uma imagem “excessivamente clerical” de si mesmos.

“Excessivamente clerical” ou sacral?

A desconcertante afirmação do Arcebispo de Toulouse de que a batina é “excessivamente clerical” contradiz o mais elementar bom senso e mostra bem o caráter progressista de rejeição à sacralidade do traje eclesiástico.

Qual a importância do traje?

“O traje profissional tende a exprimir mais do que o feitio mental de um indivíduo, o feitio mental próprio à profissão: será sóbrio como uma batina de Sacerdote, grave como uma beca de professor, imponente como um manto de Rei, etc.

Quando uma época se preocupa em elevar o homem, é sedenta de dignidade, de grandeza, de seriedade, dispõe o vestuário – comum ou profissional – de maneira a acentuar em cada pessoa a impressão desses valores. Será ou tenderá a ser nobre, digno, varonil, o traje de todo homem, desde o Soberano até o último plebeu.” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/ACC_1952_020_O_traje_espelho.htm

O Arcebispo de Toulouse, proibindo a batina, mostra-se sedento de secularização, de inserção na banalidade dos trajes modernos. Soube ele tão bem expressar, na rejeição da batina, a sacralidade da mesma.

Fonte: https://www.pliniocorreadeoliveira.info/ACC_1952_020_O_traje_espelho.htm

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Correa de Sá

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