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Plinio Corrêa de Oliveira
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Guerra Justa e Guerra Injusta


A cidade ucraniana de Bucha (pronuncia-se Butcha) bombardeada pelos exércitos do ditador russo Putin

A guerra provocada por Putin (crescido na KGB) é justa ou injusta? Qual a posição católica? Nova guerra mundial (nuclear) bate em nossas portas? O mundo ocidental continuará adormecido? Fátima, a chave para interpretar os trágicos acontecimentos hodiernos!

Fonte: Editorial da Revista Catolicismo, Nº 856, Abril/2022

No período tenebroso da URSS havia dois jornais, o “Pravda” (verdade) e o “Izvestia” (notícia), ambos órgãos oficiais, o primeiro do Partido Comunista e o segundo do governo soviético. Corria então entre os russos uma anedota que dizia: “Na imprensa russa o Pravda não tem Izvestia e o Izvestia não tem Pravda”…

Em relação a Vladimir Putin, vale a anedota. A URSS desmoronou em 1991, mas sobrevive na cabeça paranoica desse déspota, que ambiciona restaurá-la segundo o projeto de seus mentores. Esse neocomunista sonha em ser o novo tzar de um novo Império Soviético. Para isso vale tudo, até mesmo mentir descaradamente para seu povo, por exemplo, obrigando todos os meios de comunicação a noticiar que se trata de uma “operação militar especial” — e não de uma invasão ou guerra — para “libertar os ucranianos do regime nazista” e atender ao pedido de ajuda dos russos que vivem na Ucrânia, que “são tratados como cachorros”.

Ademais, Putin manda sucessivas baterias de fake news na linha de que os russos não bombardearam hospitais, escolas, prédios residenciais ou comerciais, mas que tais edifícios foram destruídos pelos próprios ucranianos para depois acusar os russos, pois “seu exército só tem bombardeado alvos militares”…

Só um derradeiro exemplo, entre muitos outros: Putin acusou a Ucrânia de desenvolver armas biológicas em seus laboratórios. Verificou-se que se tratava de laboratórios farmacêuticos convencionais… Se nós tomamos conhecimento desse desmentido, a população russa, não; ela continua só com a informação fornecida pela mídia oficial, noticiando a existência dos “laboratórios ucranianos com armas biológicas para serem lançadas contra Moscou”.

A mentira foi de tal maneira uma das principais armas do regime comunista — basta ver como os líderes petistas, que comungam de suas ideias, mentem sem o menor constrangimento —, que na antiga URSS a propaganda stalinista acusava os adversários daquilo que os comunistas faziam. Realmente, a primeira vítima nesta guerra deflagrada pelo atual tirano russo tem sido a verdade.

         Entretanto, numerosos são os incautos que continuam acreditando em Putin, apesar de toda a carnificina que suas tropas vêm perpetrando na Ucrânia. Vários chegam a achar que ele é um paladino dos valores cristãos… Por que tal ingenuidade?

         A revista Catolicismo publica em sua edição deste mês três matérias procurando responder a essa e outras questões. Por exemplo, quais são os critérios para se considerar quando uma guerra é justa ou injusta, ou como a Mensagem de Fátima é a chave para interpretar os trágicos lances de uma guerra que poderá desfechar num conflito mundial se o mundo ocidental continuar contemporizando com um ditador crescido na KGB, cuja força está na fraqueza do Ocidente.

         O povo ucraniano resiste heroicamente. Mas até quando conseguirá? Peçamos a Nossa Senhora que torne a Ucrânia inteiramente católica, como também a própria Rússia, conforme predito por Ela em Fátima.

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Revista Catolicismo

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Catolicismo é uma revista mensal de cultura que, desde sua fundação, há mais de meio século, defende os valores da Civilização Cristã no Brasil. A publicação apresenta a seus leitores temas de caráter cultural, em seus mais diversos aspectos, e de atualidade, sob o prisma da doutrina católica. Teve ela inicio em janeiro de 1951, por inspiração do insigne líder católico Plinio Corrêa de Oliveira. Assine já a revista e também ajude as atividades do IPCO! Acesse: ipco.org.br/revistacatolicismo

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