Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
6 min — há 5 anos — Atualizado em: 9/20/2019, 4:32:19 AM
A midia nacional e internacional propagandeou a viagem do Cacique Raoni por países europeus incluindo entrevista com o presidente francês Macron e uma visita ao papa Francisco. A mesma mídia não deixou de fazer propaganda anti Brasil e anti governo realçando que a viagem tem como objetivo fazer uma denúncia junto a entidades internacionais.
Quer a midia de esquerda uma internacionalização da Amazônia, contra o Brasil?
A mídia se “esqueceu” de informar ao público se o Cacique Raoni pediu audiência à Ministra da Agricultura ou solicitou um encontro com o presidente Bolsonaro para tratar das questões atinentes aos índios da reserva Xingu, antes de sua viagem propagandística à Europa.
A finalidade da viagem de 3 semanas, segundo o site Terra, é arrecadar um milhão de euros. “Os fundos que Raoni pretende arrecadar devem ser usados para sinalizar melhor os limites da reserva do Xingu e comprar drones e equipamentos para vigiar a região e protegê-la contra incêndios, segundo a Foret Vierge, organização que Raoni preside de forma honorária”. 1
Estranha junção (ou contradição) de tecnologia avançada e costumes tribais
Quem vai operar esses equipamentos, perguntamos nós? ONGs internacionais? Que junção exótica de tecnologia avançada e costumes tribais! Nossa civilização é boa enquanto produz tecnologia de ponta? Nossa civilização é má enquanto produz o aprimoramento da da cultura, da ciência, da tecnologia?
Foram precisamente a evangelização e civilização dos nossos índios (fazemos aqui homenagem ao Pe. Manoel da Nóbrega, ao Pe. José de Anchieta, aos incontáveis missionários que gastaram toda a sua vida em nossas selvas, que catequizaram, que civilizaram, que evitaram chacinas de tribos contra tribos), incorporando-os à Civilização que gerou o progresso na agricultura, na filmagem por drones, no monitoramento que o Cacique Raoni quer introduzir na reserva Xingu.
Mas a mídia de esquerda, e o Sínodo da Amazônia, liderado pelo Cardeal D. Claudio Hummes (propulsor do PT, de Lula nas greves no ABC nos anos 80) usam também da tecnologia de ponta para pregar a fossilização dos índios em seus costumes tribais, desde que tenham celulares, antenas parabólicas, drones, viagens internacionais pagas e muita propaganda.
O brasileiro tem uma privilegiada intuição para perceber essa contradição. Pior ainda é a contradição do Sínodo da Amazônia que vai contra o mandato de Nosso Senhor: “Ide, e evangelizai todos os povos”, batizando-os em nome do Padre, do Filho, e do Espírito Santo.
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Temos, ao contrário, os exemplos de muitas outras etnias que procuram seu próprio desenvolvimento e aprimoramento recorrendo aos órgãos governamentais.
“O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) capacitou 15 índios da etnia Xavante para operação de tratores”. Os índios buscam conhecimento e aprendizado tecnológico para trabalhar na agricultura.
“O jovem Mauro Jacinto, de 19 anos, gostou da experiência. Ele concluiu o ensino médio e sonha em fazer agronomia, para ajudar toda a reserva Sangradouro. “Para mim, é um grande caminho esse em que estou entrando. Vai agregar renda a minha comunidade”, diz”.
“Dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que só Mato Grosso possui 43 etnias indígenas e algumas delas já se destacam pela produção agrícola em larga escala. Os Xavante estão dispostos a seguir esse caminho na tentativa de fugir da miséria e construir um futuro diferente para as próximas gerações. “Nossa expectativa é que possamos produzir, vender e juntar os recursos necessários”, conta o professor Osvaldo Buruwé Marãdzuho”. 2
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“O 1º Encontro Nacional do Grupo de Agricultores Indígenas, sem dúvida marca o inicio de uma nova realidade e autonomia para os índios da etnia Paresi. Nesta safra de verão área cultivada foi de aproximadamente 10 mil dividida entre soja (8,7 mil), milho (1.000 mil) e arroz (300) hectares.
“O resultado da produção dos agricultores indígenas foi apresentado durante o encontro, realizado e uma das unidades de produção da terra indígena Utiariti, no município de Campo Novo do Parecis”.
“Nesta quarta-feira, dia 13, o encontro contou com a presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles e do governador de Mato Grosso Mauro Mendes. Entidades que representam o setor produtivo no estado, também participaram.
“De forma unânime, todos consideraram o momento histórico”. 3
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Por quê razão as ONGs indigenistas não divulgam esse “momento histórico? D. Claudio Hummes, como Secretário do Sínodo da Amazônia, terá incorporado esses dados ao seu “dossier” para a reunião de outubro?
À midia de esquerda não convém dar realce às etnias que procuram os órgãos governamentais a fim de receberem aulas, tecnologia e apoio para seu próprio desenvolvimento.
Para defesas de tese, monografias, doutorados, artigos e estudos sobre a doutrina progressista indigenista (retomada pelo Sínodo da Amazônia, ONGs ambientalistas, pseudo indigenistas) recomendamos um estudo publicado em 1977 pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira — e amplamente confirmado pelos fatos em 2019: “Tribalismo indígena, ideal comuno-missionário para o Brasil do século XXI” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/Tribalismo_indigena_197712_livro.htm#.XPj16lxKguU (download gratuito).
2 https://canalrural.uol.com.br/programas/informacao/rural-noticias/indios-curso-senar-mt/
Marcos Machado
490 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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