Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
Lançado em outubro de 1993, “Nobreza e Elites Tradicionais Análogas”, derradeiro livro de Plinio Corrêa de Oliveira, completou 30 anos. Sobre ele, afirmou o célebre historiador francês Georges Bordonove: “Notável em todos os pontos, especialmente pela abundância e exatidão rigorosa da documentação, pela cultura universal do autor, pela solidez da argumentação e pela transparência do pensamento.”
18 min — há 10 meses — Atualizado em: 12/12/2023, 10:31:01 AM
Detalhe da grade do Palácio de Versalhes
Fonte: Revista Catolicismo, Nº 875, Novembro/2023
Quando ainda muito jovem, considerei enlevado as ruínas da Cristandade. A elas entreguei o meu coração; voltei as costas ao meu futuro, e fiz daquele passado carregado de bênçãos, o meu Porvir…
Este mesmo objetivo, delineado por Plinio Corrêa de Oliveira na adolescência, podemos constatar ao longo de toda sua vida. Exemplo eloquente disso foi seu último livro, redigido dois anos antes de seu falecimento, ocorrido em 3 de outubro de 1995.
Nobreza e elites tradicionais análogas nas alocuções de Pio XII ao Patriciado e Nobreza romana, é o título dessa obra toda voltada para reavivar os restos das “ruínas da Cristandade”, às quais o autor “entregou seu coração” a fim de reacender as brasas de um fogo que se extinguia de um “passado carregado de bênçãos”. Com esse revigoramento — de modo particular despertando o amor pelas belas tradições que estavam sendo postas de lado, e mesmo soterradas —, ele ansiava restaurar a “Civilização Cristã, austera e hierárquica, fundamentalmente sacral, anti-igualitária e antiliberal”, como ele mesmo a definiu.[1] Ou seja, uma civilização sacralizada, diametralmente oposta à “civilização” tribalista, fundamentalmente igualitária, vulgar e miserabilista, tão sonhada pela corrente comuno-progressista. Essa corrente, ligada umbilicalmente à Teologia da Libertação, é a mesma que hoje impõe os rumos ao Sínodo da Sinodalidade.
Ela prega a “opção preferencial pelos pobres”, segundo a qual a Igreja deve estar ao lado do mito demagógico das “massas necessitadas”, do “povo oprimido” e “morrendo de fome”, desprezando as outras classes sociais.
O livro rebate esse sofisma e comprova com uma lógica irretorquível que a Santa Igreja Católica sempre condenou a luta de classes e pregou a harmonia entre elas; sempre procurou fazer todo o bem aos mais necessitados sem abandonar as classes mais elevadas; pelo contrário, fez com estas últimas um apostolado que redunda em “grande vantagem para a concórdia social”.
O Prof. Plinio discorre a respeito da importância da supracitada “opção preferencial” e da excepcional missão da nobreza e das autênticas elites tradicionais como um enorme favor para todo o conjunto da sociedade.[2]
“Muito se fala hoje do apostolado em benefício das massas e, como justo corolário, de uma ação preferencial em favor das suas necessidades materiais. Mas importa não ser unilateral em tal matéria, e jamais perder de vista a alta importância do apostolado sobre as elites e, através destas, sobre todo o corpo social; bem como, de modo correlato, de uma opção apostólica preferencial pelos nobres. De tal sorte que, com grande vantagem para a concórdia social, se complementem harmonicamente uma opção preferencial pelos pobres e uma opção preferencial pelos nobres, como por todas as elites análogas”.[3]
Assim se exprime o Papa Pio XII:
Em si não é difícil manter no povo a Religião e os bons costumes, quando as classes altas o precedem com o seu bom exemplo e criam condições públicas que não tornem desmedidamente pesada a formação da vida cristã, mas a façam imitável e doce. Porventura não é essa a vossa função, diletos filhos e filhas, que pela nobreza das vossas famílias e pelos cargos que não raras vezes ocupais, pertenceis às classes dirigentes?
“A grande missão que vos toca, e convosco a não poucos outros — ou seja, de começar pela reforma ou aperfeiçoamento da vida particular, em vós mesmos e na vossa casa, e de vos esforçardes, cada um no seu lugar e do seu lado, por fazer surgir uma ordem cristã na vida pública — não permite dilação ou demora.
“Missão esta nobilíssima e rica de promessas num momento em que, como reação contra o materialismo devastador e aviltante, vem-se revelando nas massas uma nova sede de valores espirituais e, contra a incredulidade, uma pronunciadíssima receptividade nas almas para as coisas religiosas. Manifestações que permitem esperar ter sido afinal superado definitivamente o ponto mais profundo da decadência espiritual.
“Cabe-vos, pois, com a luz e a atração do bom exemplo, não menos do que com as obras, elevando-vos acima de qualquer mediocridade, a glória de colaborar para que aquelas iniciativas e aspirações de bem religioso e social sejam conduzidas a feliz cumprimento.”[4]
Já no primeiro capítulo do livro, o autor pondera sobre a necessidade de que as ações em benefício da classe operária se conjuguem com uma simétrica atuação a favor das elites. Ele afirma: “Na nossa época, na qual tão necessária se tornou a opção preferencial pelos pobres, também se faz indispensável uma opção preferencial pelos nobres, desde que incluídas nesta expressão também outras elites tradicionais expostas ao risco de desaparecimento e dignas de apoio.”[5]
Afirmação ratificada por este ensinamento de João Paulo II: “A Igreja faz sua a opção preferencial pelos pobres. Uma opção preferencial, note-se, não, portanto, uma opção exclusiva ou excludente, porque a mensagem da salvação é destinada a todos.”[6]
Se a ‘pandemia’ de espírito igualitário espalhada pelas três grandes Revoluções — a Protestante (1517), a Francesa (1789) e a Comunista (1917) — foi responsável pela ‘contaminação’ do igualitarismo em toda a sociedade, o medicamento eficaz contra a crise é o amor às desigualdades sacrais e antiliberais estabelecidas por Deus para a ordenação de uma sociedade hierárquica.
Para macular esse plano divino, a classe nobiliárquica — que tinha outrora, com raras exceções, um comportamento exemplar consentâneo com sua dedicação ao bem comum — foi vítima de um gigantesco e multissecular complô visando demolir a hierarquia social e denegrir a missão da nobreza junto aos povos.
Isso ocorreu principalmente com a Revolução Francesa, cujos chefes conspiraram para abolir os poderes da nobreza e denunciá-la como uma classe egoísta voltada para seus próprios interesses, quando a evidência histórica provava o contrário, ou seja, o empenho dos nobres em defender as populações e sua heroica dedicação ao bem comum.
Basta ver no mundo inteiro as ações da nobreza em favor dos menos favorecidos — por vezes até morrendo em defesa deles em campos de batalha — e, sobretudo na Europa, as imensas obras de caridade fundadas por nobres, como hospitais, bibliotecas, hospícios, asilos, colégios etc.
Nesse memorável livro, Plinio Corrêa de Oliveira reproduz as brilhantes alocuções do Papa Pio XII ao Patriciado e à Nobreza romana[7] (PNR), proferidas entre 1940 e 1958. Algumas delas esta revista já havia publicado no ano 1956 com comentários do autor, mas em Nobreza e elites tradicionais análogas ele amplia os comentários às alocuções e mostra que elas são de alcance perene e universal, não apenas para aqueles nobres romanos, mas para todas as camadas sociais; comenta, ilustra com fatos históricos e convida a classe nobiliárquica a cumprir sua missão de ser exemplo de escol para todo o corpo social.
O autor defende a tese de que a nobreza e as elites tradicionais análogas[8] devem exercer, como no passado, essa grandiosa vocação, elevando todas as classes sociais. “O nobre era por excelência voltado para essa missão na esfera temporal, como ao clero incumbe sê-lo na ordem espiritual.”[9]
Se esse mandado fosse hoje revigorado e tanto a nobreza quanto as elites tradicionais influenciassem retamente a opinião pública, exercendo sobre ela uma pujante ação de presença através do bom exemplo próprio às pessoas de ilustre progênie, empenhando-se em aprimorar os costumes e a resistência moral, preservando a tradição como fator de progresso e defendendo a doutrina católica sobre a legitimidade das desigualdades sociais, todos viveriam numa autêntica harmonia e se eliminaria os fatores de desagregação que arruína as famílias e o mundo atual.
No cumprimento dessa missão, cairia por terra a tese igualitária, a utopia revolucionária de uma sociedade proletária e sem classes, demagogicamente pregada pelos marxistas e pelo clero progressista contra as elites tradicionais. Assim, se dissiparia a difamação, pregada por eles, de que os nobres são parasitas, vivendo como ‘sanguessugas’ e explorando as camadas mais baixas da população.
Para Plinio Corrêa de Oliveira, isso não passa de um slogan revolucionário que se repete sempre no mundo inteiro para procurar implicar a opinião pública contra a beleza da ordem hierárquica instituída pelo Divino Criador.
O mito de que a igualdade social é um bem supremo é cabalmente desmentido pelo Prof. Plinio:
“Outro fator de hostilidade contra as elites tradicionais está no preconceito revolucionário de que qualquer desigualdade de berço é contrária à justiça. Admite-se habitualmente que um homem possa destacar-se pelo seu mérito pessoal. Não se admite, porém, que o fato de proceder de uma estirpe ilustre seja para ele um título especial de honra e de influência.”[10]
A este respeito, ele cita precioso ensinamento do inesquecível Pontífice:
“As desigualdades sociais, inclusive as ligadas ao nascimento, são inevitáveis. A natureza benigna e a bênção de Deus à Humanidade iluminam e protegem os berços, osculam-nos, porém não os nivelam. Olhai para as sociedades mais inexoravelmente niveladas. Nenhum artifício jamais logrou ser tão eficaz a ponto de fazer com que o filho de um grande chefe, de um grande condutor de multidões, permanecesse em tudo no mesmo estado de um obscuro cidadão perdido no povo.
“Mas se essas inelutáveis desigualdades podem parecer, do ponto de vista pagão, uma inflexível consequência do conflito entre forças sociais e da supremacia adquirida por alguns sobre outros segundo leis cegas que se supõe regerem a atividade humana, de maneira a consumar o triunfo de alguns e o sacrifício de outros; pelo contrário, uma mente instruída e educada de modo cristão não pode considerar tais desigualdades senão como disposição desejada por Deus, pela mesma razão que Ele quis as desigualdades no interior da família, e portanto destinadas a unir mais os homens entre si na viagem da vida presente para a pátria celeste, uns ajudando aos outros do mesmo modo que um pai ajuda a mãe e os filhos.”[11]
A profunda, onímoda e caótica crise que abalava a civilização no ano do lançamento de Nobreza e elites tradicionais análogas era muitíssimo mais grave do que aquela dos tempos do Pontificado de Pio XII (1939- 1958), transcorrido em parte durante a II Guerra Mundial.
O modus faciendi para enfrentar tão grave crise universal seria por meio de uma reação dessas classes sociais levando uma vida exemplar, esmerando as tradições familiares e, na sociedade temporal, defendendo os vestígios de civilização cristã ainda existentes em nosso século para, assim, impulsionar as tradições autênticas de cada povo. Desse modo, poder-se-ia esperar um soerguimento da humanidade em crise e um autêntico progresso rumo à restauração da Cristandade.
Essa tese é defendida pelo autor no livro em apreço em sua conclusão, que reproduzimos no final desta matéria. Como um farol durante as borrascas, ele orienta o rumo a seguir em meio ao caos que conturba toda a vida religiosa e temporal do mundo hodierno.
É o que também defende o Santo Papa Pio XII com suas palavras encorajadoras:
“Antes de tudo, deveis insistir numa conduta religiosa e moral irrepreensível, especialmente na família, e praticar uma sã austeridade de vida. Fazei com que as outras classes notem o patrimônio das virtudes e dos dons que vos são próprios, fruto de longas tradições familiares. Tais são a imperturbável fortaleza de ânimo, a fidelidade e a dedicação às causas mais dignas, a piedade terna e munificente para com os débeis e os pobres, o trato prudente e delicado nos negócios difíceis e graves, aquele prestígio pessoal, quase hereditário, nas famílias nobres, pelo qual se consegue persuadir sem oprimir, arrastar sem forçar, conquistar sem humilhar o ânimo do outro, mesmo dos adversários e rivais.
“A utilização destes dons e o exercício das virtudes religiosas e cívicas são a resposta mais convincente aos preconceitos e às desconfianças, pois manifestam a última vitalidade do espírito, na qual tem origem qualquer vigor externo e a fecundidade das obras.”[12]
O Prof. Plinio afirma em seu livro: “Homens dos nossos dias em número crescente voltam-se para ele [o nobre], a indagar com muda ansiedade se a nobreza saberá conservar esse impulso, e até ampliá-lo destemidamente, para assim ajudar a desviar o mundo do caos e das catástrofes em que vai submergindo.
“Se o nobre de nosso século se conservar cônscio dessa missão e se, animado pela Fé e pelo amor a uma tradição bem entendida, tudo fizer para se desempenhar dela, alcançará uma vitória de grandeza não menor do que a dos seus antepassados quando contiveram os bárbaros, repeliram para além Mediterrâneo o Islã, e sob o mando de Godofredo de Bulhão derrubaram as portas de Jerusalém.”[13]
Na obra, ocupam especial realce belas páginas consagradas à defesa da excelência da autêntica tradição, que não contraria o progresso, mas o aperfeiçoa; não deve ser desdenhada — como o faz certa mentalidade progressista e marxista —, mas conservada como uma rica herança espiritual, moral, cultural e social que segue aprimorando de geração em geração. Como amostragem, transcrevemos um trecho da lavra do Prof. Plinio:
“O apreço a uma tradição é virtude raríssima nos nossos dias. De um lado, porque a ânsia de novidades, o desprezo pelo passado, são atitudes de alma que a Revolução[14] tornou muito frequentes. De outro lado, porque os defensores da tradição a entendem por vezes de modo inteiramente falso. A tradição não é um mero valor histórico, nem um simples tema para variações de um saudosismo romântico. É ela um valor a ser entendido, não de modo exclusivamente arqueológico, mas como fator indispensável para a vida contemporânea.”[15]
E o Papa Pio XII, depois de lamentar que alguns compreendem mal a palavra “tradição” — como se fosse apenas uma lembrança de algo que não mais existe, de algo que não tem importância na vida, mas apenas para se conservar num museu —, define o verdadeiro sentido e o valor da tradição.
Se a juventude soubesse, se a velhice pudesse
“Tradição é algo muito diverso dum simples apego a um passado já desaparecido; é justamente o contrário duma reação que desconfia de qualquer progresso sadio. Etimologicamente, o próprio vocábulo é sinônimo de caminho e de marcha para a frente — sinonímia e não identidade. Com efeito, enquanto o progresso indica somente o fato de caminhar para a frente, passo após passo, procurando com o olhar um incerto porvir, a tradição indica também um caminho para a frente, mas um caminho contínuo, que se desenvolve ao mesmo tempo tranquilo e vivaz, de acordo com as leis da vida, escapando à angustiosa alternativa si jeunesse savait, si vieillesse pouvait! [se a juventude soubesse, se a velhice pudesse]; semelhante àquele Senhor de Turenne,[16] do qual foi dito:
Teve na sua mocidade toda a prudência duma idade avançada, e numa idade avançada todo o vigor da juventude.
“Na força da tradição, a juventude, iluminada e guiada pela experiência dos anciãos, avança com passo mais seguro, e a velhice transmite e entrega confiante o arado a mãos mais vigorosas, que continuam o sulco já iniciado. Como indica o seu nome, a tradição é um dom que passa de geração em geração; é a tocha que, a cada revezamento, um corredor põe na mão do outro, e confia-lhe sem que a corrida pare ou diminua de velocidade. Tradição e progresso reciprocamente se completam com tanta harmonia que, assim como a tradição sem o progresso se contradiria a si mesma, assim também o progresso sem a tradição seria um empreendimento temerário, um salto no escuro.
“Não, não se trata de remar contra a corrente, de retroceder para as formas de vida e de ação de idades já passadas, mas sim de, tomando e seguindo o que o passado tem de melhor, caminhar ao encontro do porvir com o vigor imutável da juventude.”[17]
Esse último livro escrito por Plinio Corrêa de Oliveira — publicado em português, alemão, espanhol, francês, inglês e italiano e com lançamentos fulgurantes em cidades da Europa e dos EUA — teve excepcional repercussão em muitos países, recebendo louvores de eminentes personalidades, como, por exemplo, dos Cardeais Alfons Stickler, Bernardino Echeverría Ruiz, Mario Luigi Ciappi e Silvio Oddi. Outras personalidades, como os grandes teólogos Pe. Anastasio Gutiérrez, CMF, Pe. Raimondo Spiazzi, OP e Pe. Victorino Rodríguez y Rodríguez, OP também louvaram a magistral obra.
A ela, evidentemente, a mídia não poupou críticas. Até o jornal comunista L´Unità não passou em branco. Esse periódico italiano noticiou o lançamento da obra em Roma em dois artigos de sua edição de 3 de novembro de 1993. Num deles, assinado por Enrico Vaime, comenta o evento e a transmissão feita por TV italiana, assinalando com irritação que a aristocracia romana reapareceu “com um programa ornado pelas condessas, sobre um estandarte carmesim: Tradição, Família e Propriedade”.
O outro comentário, assinado por Stefano Dimichele, destaca declarações da Princesa Pallavicini, nas quais ela afirma que, para a sociedade atual, “a única salvação é o retorno aos valores verdadeiros”. Ao que o jornalista pergunta: “E quais seriam, Princesa?”, apresentando em seguida a resposta por ela dada: “Tradição, Família e Propriedade, naturalmente” — direta referência à entidade fundada no Brasil pelo autor de Nobreza e elites tradicionais análogas.
A igualitária, sanguinária e anticatólica Revolução Francesa pretendeu denegrir de uma vez por todas a nobreza e tudo aquilo que fosse enobrecido ou tivesse algum tônus aristocrático — do mesmo modo como a Revolução Protestante pretendeu destruir a hierarquia e o nobre esplendor da Santa Igreja e a Revolução Comunista empenhou-se em destruir os restos da sacral desigualdade na sociedade temporal —, mas em nosso século, apesar de reinar o igualitarismo e a vulgaridade, a admiração pelas coisas nobres e quintessenciadas parece ressurgir das cinzas. Exemplo característico disso assistimos recentemente nos funerais da Rainha Elizabeth II e na coroação de seu filho, o Rei Charles III. Grandiosos eventos que despertaram não apenas nostalgia, mas grande admiração e emoção no mundo inteiro. A Revolução de 1789 guilhotinou os nobres, mas não conseguiu matar a imensa admiração por aquilo que é belo, nobre e elevado, como hoje podemos notar em todas as classes sociais.
Sem dúvida, com seu livro Nobreza e elites tradicionais análogas,* Plinio Corrêa de Oliveira atingiu o olho do alvo, contribuindo imensamente para o soerguimento de uma autêntica nobreza de sangue e de alma, e um recrudescimento religioso, moral e cultural em todos os níveis da sociedade, o que, com o beneplácito de Deus, redundará na restauração da Cristandade.
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João Paulo Esteves Esteves
15 de dezembro de 202315/12/2023 às 23:50