Portal do IPCO
Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Acesse sua conta

Logo do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Instituto

Plinio Corrêa de Oliveira

Conferência de Dom Athanasius Schneider para o IPCO

A escalada da rebelião contra a Cristandade

Por Revista Catolicismo

2 minhá 3 anos — Atualizado em: 8/6/2020, 9:45:51 PM


.

Capa da revista Catolicismo, Agosto/2020Estátua de Colombo decapitada por anarquistas, em Boston, em 9-7-20.

Uma explosão de violentos protestos numa escalada para a destruição do mundo civilizado

Encontrando-se em Versalhes, a poucos quilômetros de Paris, o rei Luís XVI não tinha informações precisas do que acontecia na capital. Assim, naquela tarde de 14 de julho de 1789, escreveu em seu diário: Rien (nada) [foto abaixo]. Mas aquele dia, marco da Revolução Francesa, fora catastrófico para a França: a Bastilha tinha sido invadida por um bando de anarquistas enfurecidos, dando origem a um rio de sangue. Tornou-se mesmo a data simbólica dos revolucionários para a tomada do poder.

No dia da queda da Bastilha, 14 de julho de 1978, Luís XVI não percebeu a catástrofe que o fato significava e escreveu em seu diário “Rien” — nada de grave tinha acontecido…

Somente na manhã seguinte o duque de La Rochefoucauld informou ao Rei a queda da Bastilha e a gravidade dos trágicos acontecimentos. O monarca perguntou:

— É uma revolta?

— Não, Majestade. Não é uma revolta, é uma Revolução!

Em nossos dias, quem tome conhecimento dos protestos anarquistas nos EUA — sobretudo do Black Lives Matter e dos Antifas — e os considere simplesmente como “uma revolta”, talvez anotaria em sua agenda: Nada. Entretanto, o que tem sucedido ultimamente não são apenas revoltas, pois obedecem a uma voz de comando contra objetivos muito maiores e de alcance mundial. A violência policial é simplesmente um pretexto. Contraditoriamente, são protestos violentíssimos… contra a violência.

Nos protestos do BLM, saqueio das lojas de luxo “Zara” em Nova York

A partir de 25 de maio, protestos pela morte de George Floyd foram reorientados para a destruição de imagens sagradas, igrejas, estátuas de grandes personagens — um conjunto de símbolos do mundo civilizado e das mais belas tradições da História. É fácil identificar nesses símbolos, atacados pelos agitadores radicais, alguns dos maiores valores culturais da civilização.

Tal vandalismo se encaixa como etapa de uma “revolução cultural”, cujo objetivo é implantar um regime marxista e tribalista universal, coincidindo com a meta extrema de extinção da civilização cristã e da presença de Deus na História. Assim sendo, podemos caracterizar tais protestos anarquistas com a informação de La Rochefoucauld a Luís XVI: Não é uma revolta, é uma Revolução!

A matéria de capa da revista Catolicismo deste mês apresenta tais manifestações como um passo do processo revolucionário para atingir seu nefasto e diabólico fim: a destruição da Cristandade. Cabe a nós pedir insistentemente a intervenção de Deus na História, pela restauração e vitória da Cristandade.

_____________

Para fazer uma assinatura da revista Catolicismo, envie um e-mail para catolicismo@terra.com.br

Detalhes do artigo

Autor

Revista Catolicismo

Revista Catolicismo

245 artigos

Catolicismo é uma revista mensal de cultura que, desde sua fundação, há mais de meio século, defende os valores da Civilização Cristã no Brasil. A publicação apresenta a seus leitores temas de caráter cultural, em seus mais diversos aspectos, e de atualidade, sob o prisma da doutrina católica. Teve ela inicio em janeiro de 1951, por inspiração do insigne líder católico Plinio Corrêa de Oliveira. Assine já a revista e também ajude as atividades do IPCO! Acesse: ipco.org.br/revistacatolicismo

Categorias

Tags

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Comentários

Seja o primeiro a comentar!

Tenha certeza de nunca perder um conteúdo importante!

Artigos relacionados