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Plinio Corrêa de Oliveira
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O pós Simpósio e a formação contra-revolucionária


O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira encerrou o Simpósio Internacional de Formação Contra-Revolucionária. Como assistente à distância pude ir acompanhando o desdobrar das várias conferências com exposições muito bem documentadas e linguagem acessível na abordagem dos temas. As conferencias estão gravadas no YouTube e podem ser assistidas nesta playlist: https://www.youtube.com/playlist?list=PLOkk8sunVVMr3Q-zVsAxsGAoePXJmlqAl

Participantes do Simpósio de 2021

Simpósio e Elite

Um amigo havia me encaminhado considerações do Prof. Plinio sobre o que é a elite. Desejo compartilhar com os leitores esses comentários que tão bem se aplicam aos que se interessaram por um Simpósio de Formação Doutrinária.

Elite é uma das palavras mais odiadas pela esquerda seja ele midiática ou progressista. Segundo os preconceitos dos católicos de esquerda a palavra elite lembra desigualdade, diferenciação, superioridade e em consequência (sic) opressão.

Pelo contrário, como veremos, o Prof. Plinio mostra que a elite é por excelência voltada ao bem comum.

À Elite compete interessar-se pelo bem comum

A principal responsabilidade, ou a principal missão da elite é dar a si mesmo ao bem comum. Essa doação de si mesmo ao bem comum consiste em que o homem tenha o conceito claro sobre o que a elite deve fazer. Que deve fazer a elite?

Antes de passar ao que a Elite deve fazer vejamos o seu perfil moral: um tônus cristão e moralizador.

— O dever da moralidade — “O membro de elite tem que ser uma pessoa consciente de que a moralidade é uma característica indispensável da verdadeira elite e que se a elite perde o sentido de moralidade, renuncia à missão de ser o freio de todas as formas de imoralidade. Se ela renuncia à responsabilidade de ser a classe social que dá um tônus à sociedade, mas um tônus cristão e moralizador, em lugar de ser um tônus descristianizante e paganizador, se a elite renuncia a essa responsabilidade, ela deixa de ser uma verdadeira elite.

— Dever da luta contra o comunismo — Por outro lado, a elite deve ser a classe social à qual pertence a responsabilidade de lutar contra os fautores de desordens e de revoltas. A elite deve ser, por excelência, a classe que deve lutar contra a maior praga de nossos dias, que é o comunismo. E cada membro de elite tem a responsabilidade de ser um soldado na luta, mas numa luta militante, uma luta declarada, não somente contra o comunismo aberto, porém contra essas mil formas de comunismo insidioso e disfarçado que conduzem à preparação do povo para a aceitação da revolução comunista.

Não se pode falar em elites globalistas

O conceito de Elite expresso pelo Prof. Plinio é o oposto das chamadas elites globalistas. Infelizmente, até setores menos avisados dos meios conservadores, repetem o jargão midiático: elites globalistas.

Até em meios conservadores vai entrando a expressão totalmente incorreta: elites globalistas. Estas incluem George Soros, Bill Gates e outros. São globalistas sim; mas não são elites. Como explica o Prof. Plinio estes são característicamente os “sapos”, os bilionários pró comunismo, pró controle social na pandemia, pró Nova Ordem Mundial.

Em seus artigos para a Folha de São Paulo o Prof. Plinio trata da psicologia do sapo. Convidamos nossos leitores a enquicerem seu cabedal no estudo desse viés doutrinário de esquerda.

“Elite” globalista é a Nomenklatura do Ocidente

Nessa era da confusão de conceitos é necessário que os lutadores da Contra Revolução não se deixem influenciar por uma linguagem midiática que — maculando a palavra elite — quer produzir o caos mental.

***

Posta a noção clara do que é Elite, seu dever de atuar pela moralização da sociedade, de lutar contra os erros de nossa época podemos afirmar que o Simpósio Internacional de Formação Contra-Revolucionária foi um curso para a formação de verdadeiros líderes, ou seja, de elite.

A restauração do Brasil nos princípios morais, a luta ideológica contra as manobras da esquerda em favor do aborto, da agenda lgbt, a defesa do direito de propriedade, a formação cultural ganharam novo impulso com esse Simpósio.

Terminamos com esse trecho do Prof. Plinio que ajudará muitos batalhadores da boa causa:

ELITES E MASSAS NA TÁTICA CONTRA-REVOLUCIONÁRIA


“A Contra-Revolução deve procurar, quanto possível, conquistar as multidões. Entretanto, não deve fazer disso, no plano imediato, seu objetivo principal, e um contra-revolucionário não tem razão para desanimar pelo fato de que a grande maioria dos homens não está atualmente de seu lado.

“Um estudo exato da História nos mostra, com efeito, que não foram as massas que fizeram a Revolução. Elas se moveram num sentido revolucionário porque tiveram atrás de si elites revolucionárias. Se tivessem tido atrás de si elites de orientação oposta, provavelmente se teriam movido num sentido contrário.

“O fator massa, segundo mostra a visão objetiva da História, é secundário; o principal é a formação das elites. Ora, para essa formação, o contra-revolucionário pode estar sempre aparelhado com os recursos de sua ação individual, e pode pois obter bons frutos, apesar da carência de meios materiais e técnicos com que, às vezes, tenha que lutar.”

***

Nossa Senhora Aparecida faça frutificar o Simpósio e abra os corações para a formação contra-revolucionária. É o melhor meio que temos para restaurar a Terra de Santa Cruz.

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Autor

Marcos Machado

Marcos Machado

472 artigos

Pesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.

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