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A triunfante Assunção de Nossa Senhora

Foto: Revista Catolicismo
Por Revista Catolicismo

há 4 anos2 min

Atualizado em: 8/14/2019, 8:01:20 PM


Assunção da Virgem Maria – Alonso López de Herrera (1580–1648). Museu Nacional de Arte, Cidade do México

O gáudio da Igreja triunfante (no Céu),

da Igreja militante (na Terra)

e da Igreja padecente (no Purgatório)

No dia 1º de novembro de 1950, o Santo Padre Pio XII, através da Constituição dogmática Munificentissimus Deus, definiu o dogma da Assunção da Santíssima Virgem em corpo e alma ao Céu, confirmando assim a devoção já praticada pelos fiéis desde os primeiros séculos.

A proclamação solene desse dogma teve esta memorável definição: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celestial”.

Esta é a principal celebração deste mês de agosto, comemorada no dia 15 em todo o orbe católico. Transcrevemos a seguir excertos da conferência que, na véspera dessa festividade em 1965, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira fez para sócios e cooperadores da TFP.

*   *   *

O dogma da Assunção de Nossa Senhora foi ardentemente desejado pelas almas católicas do mundo inteiro. Justifica o culto de hiperdulia que a Igreja lhe tributa, e confirma ser a Mãe de Deus completamente fora de paralelo com qualquer outra mera criatura.

Nossa Senhora teve uma morte suavíssima, tão suave que é qualificada pelos autores eclesiásticos com uma formulação muito bonita: a “dormição da Bem-Aventurada Virgem Maria” (Dormitio Beatæ Mariæ Virginis). Indica que foi uma morte de tal maneira próxima da ressurreição que, apesar de constituir verdadeira morte, entretanto é mais parecida a um simples sono. Depois da morte Ela ressuscitou como Nosso Senhor Jesus Cristo, foi chamada à vida por Deus e subiu aos Céus na presença de todos os Apóstolos ali reunidos, e de muitos fiéis.

A Assunção representa até o fim do mundo uma verdadeira glorificação para a Virgem Santíssima, aos olhos dos homens e de toda a humanidade, uma espécie de prenúncio da glorificação que Ela deveria receber no Céu. A Igreja triunfante inteira A recebeu no Céu, com todos os coros de anjos; Nosso Senhor Jesus Cristo A acolheu; São José assistiu à cena; depois Ela foi coroada pela Santíssima Trindade. Assim foi a glorificação de Nossa Senhora aos olhos da Igreja triunfante. A Igreja militante também A glorifica, já agora com o selo da infalibilidade pontifícia.

Nesse dia, certamente a Igreja padecente também recebeu no Purgatório uma efusão de graças extraordinárias. E não é temerário pensar que quase todas as almas que estavam no Purgatório foram então libertadas por Nossa Senhora nesse dia, de maneira que ali houve igualmente uma alegria enorme. Algo disso se repetirá, creio, quando for instaurado o Reino de Maria, quando virmos o mundo todo transformado e a glória de Nossa Senhora brilhar sobre a Terra.

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Fonte: Revista Catolicismo, Nº 824, Agosto/2019.

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