Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
2 min — há 14 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:43:46 PM
Atilio Faoro
A notícia vem da cidade alemã de Colônia, a capital econômica, cultural e histórica do Estado da Renânia do Norte-Vestfália. A venda do Hospital Santa Brígida, da cidade de Simmerath, foi suspensa porque o interessado na compra não aceitaram a exigência contratual do Cardeal de Colônia, Dom Joachim Meisner, de que no hospital não fosse permitido fazer abortos.
Por este motivo o hospital, que pertence à Ordem de Malta, não será transferido para o serviço médico da rede pública da Região de Aachen, onde está localizado,
“Um hospital católico está sempre ao serviço da vida“, afirmou Christoph Heckeley, porta-voz do Arcebispado de Colônia. Este foi o argumento central do Cardeal Meisner, para quem a vida é um valor não negociável. Inclusive o tema da eutanásia está incluído no conceito, declara o Heckeley, para quem “graças a Deus, este assunto não tem lugar neste Estado”.
O Hospital Santa Brígida foi fundado em 1909 e desde 1997 está nas mãos da Ordem de Malta, que precisa da autorização do Cardeal de Colônia para fechar a transferência para as mãos do Estado. O Conselho da Ordem de Malta seguiu a opinião do Cardeal e informou que seria preferível cancelar a transferência do que permitir a prática do aborto. Em função do impasse, aumentam as pressões da parte de políticos para que o Purpurado altere a sua posição.
A conduta coerente da Ordem de Malta e do Cardeal Meisner com os princípios católicos – e particularmente em defesa da vida – deveria ser aplaudida. E servir de exemplo nos países que vão aceitando leis e programas de governos que eliminam vidas humanas em nome de eufemismos como “direitos humanos, direito da mulher e saúde pública”.
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