Caminho sinodal - Uma caixa de Pandora
Mudanças na democracia: A esquerda não elogia a livre manifestação nas redes sociais. A ascensão do conservadorismo desafia imposições da revolução sexual e ditadura das esquerdas.
4 min — há 3 meses — Atualizado em: 6/25/2023, 8:45:01 AM
Por que razão a esquerda vota sempre contra a livre expressão de pensamento nas Redes Sociais? Por que tanta preocupação da grande midia com a livre expressão? Por que tanta insistência em setores do Judiciário para controlar as Redes Sociais? É estranha essa Democracia seletiva em que a grande midia pode falar, mas o simples eleitor, através das Redes Sociais, não pode?
Essa esquerda, que propunava pela “Abertura” nos anos 80, de repente se torna “reacionária” e quer nos impor nova ditadura cerceando a liberdade de expressão à maneira de Fidel ou Maduro?
Como veremos, a esquerda perdeu a batalha da opinião pública que se torna conservadora, atuante, cônscia de seus deveres. Só lhe resta censurar o Eleitor.
Vamos recordar o conceito de democracia.
Tal [Abertura dos anos 80] importava na eletividade de todas as funções políticas, na plena liberdade de pensamento e de palavra para todas as correntes doutrinárias ou ideológicas, quer versassem sobre matéria religiosa, quer filosófica, política, social ou econômica. Decorreria daí a cessação de qualquer ação repressiva do Poder Público nessas matérias. A democracia constituía, pois, o elemento central da nova ordem de coisas que parecia fadada a marcar toda a nossa vida pública, no período presidencial do Dr. José Sarney.
Importa, pois, que o leitor tenha uma idéia clara sobre o que seja a Democracia.
Democracia é a forma de governo em que a direção do Estado cabe ao povo. O pressuposto da democratização política é a igualdade de todos perante a lei. A situação ideal da democracia é aquela em que a vontade popular é unânime acerca dos assuntos de interesse público.
Se Democracia é a forma de governo em que a direção do Estado cabe ao povo, — se a situação ideal da Democracia é aquela em que a vontade popular mais se manifesta a fim de dar aos Legisladores o conhecimento do pensamento do Eleitor — então, vamos saudar as Redes Sociais como um instrumento ideal de manifestação do anseio popular.
Estranha e repentina mudança no cenário: de 20 anos para cá a vontade popular precisa ser controlada, cerceada, punida. E a Democracia mudou?
O leitor já notou que a esquerda não elogia a livre manifestação do pensamento, da brasilidade nas Redes Sociais? Pelo ensinamento dos Papas, intrinsecamente mau é comunismo.
Para o ditador chinês — modelo e guru de outros discípulos aqui nas Américas — a democracia se tornou reacionária.
Nosso Site já abordou como o comunismo chinês vê a democracia:
Os valores de liberdade, democracia e direitos humanos, explica Xi Jinping, “desempenharam um papel histórico no processo de oposição à autocracia feudal”. Durante esse processo, eles foram valores progressivos. No entanto, no quadro da teoria dialética marxista da história, os mesmos valores, que antes eram progressistas, tornaram-se reacionários no estágio histórico seguinte. “À medida que a burguesia ganhou uma posição dominante, escreve Xi Jinping, esses valores se tornaram cada vez mais ferramentas para manter o domínio do capital.
Quem realmente mudou não é a democracia, quem mudou é o Eleitor que se tornou conservador, reativo contra as imposições da revolução sexual, contra a ditadura das esquerdas.
Essa é a verdadeira realidade — a ascensão do conservadorismo — que a midia oculta, as esquerdas fingem procuram silenciar por todos os meios.
Na América Latina, continente majoriatariamente católico, a grande força de esquerda era uma minoria de eclesiáticos e leigos que impulsionaram através de CEBs e outros organismos, por exemplo, o PT no Brasil. Essa fase, graças a Deus foi vencida. A CNBB — à força de caminhar para a esquerda — perdeu a liderança nos meios católicos.
A bibliografia sobre a eficácia da atuação do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira e da TFP, no âmbito das Américas — especificamente contra a Esquerda Católica — é atestado por centenas de livros, monografias, teses de doutorado. Vejamos um exemplo recente.
“Não me lembro de ter visto um autor que reconhecesse com tamanha clareza a obra de Plinio Corrêa de Oliveira.
“O autor não poderia apresentar credenciais mais revolucionárias. Trata-se de um personagem bem esquerdista, Benjamin Cowan, professor de história na Universidade da Califórnia, em San Diego. Estudou em Harvard e em outras universidades prestigiosas, especializou-se em estudos de conservadorismo e ideologia de gênero. De fato, ele não poderia ser mais contrário à luta de Plinio Corrêa de Oliveira, o que não o impede de reconhecê-lo em toda a sua estatura.
O aspecto extraordinário do livro é o reconhecimento do papel vital do Brasil no impacto espetacular que a direita religiosa mundial vem obtendo, em cujo cerne estão Dr. Plinio e as Sociedades de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP). (…)
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Seja mais essa preciosa constatação um alento aos conservadores no Brasil.
Nossa Senhora Aparecida nos guiará a fim de que os Valores Morais, alicerce de nossa Pátria, a recristianização da sociedade nos levem à realização da providencial missão da Terra de Santa Cruz.
Marcos Machado
448 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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