O santo chegou a deter o percurso de aviões durante a II Guerra Mundial, que bombardeariam sua cidade
O Padre Pio de Pietrelcina já era mundialmente famoso antes mesmode sua morte, ocorrida em 23 de setembro de 1978, e de sua canonização por JoãoPaulo II no dia 16 de junho de 2002. Com efeito, muita gente já o consideravasanto em vida por causa de seus muitos carismas e dons espirituais, entre osquais o da bilocação, levitação, de operar curas milagrosas e, sobretudo, por terrecebido de Nosso Senhor Cristo Jesus os estigmas da Paixão.
Por isso multidões acorriam a San Giovanni Rotondo (pequena cidade italiana da região da Puglia – Foto abaixo), onde ele vivia, para vê-lo, assistir sua Missa e, se possível, ser atendido por ele em confissão.
Impede aviões de bombardearem sua cidade
Hoje apresentamos quatro extraordinários milagres ocorridos comele, entre os quais o de parar aviões na II Guerra Mundial, impedindo-os debombardear sua cidade.
Esse fato insofismável é relatado pelo Pe. Damaso di Sant’Elia,superior do convento de Pianisi (Itália), na Positio — isto é, no documento oficial utilizado no processo de um Servode Deus no caminho de beatificação e canonização – ecitado pelo site católicoAletéia, em português[i].Portanto, provém de fonte segura.
Eis o que o Pe. Damaso narrou na Positio: “Vários pilotos, daaviação britânica e norte-americana, e de várias nacionalidades e religiõesdiversas que, durante a II Guerra Mundial, depois de 8 de setembro de 1943,estavam na área de Bari para cumprir missões em território italiano, foramtestemunhas de um fato fora do normal. No cumprimento de suas obrigações,alguns aviadores passaram pela região de Gargano, perto de San GiovanniRotondo, e viram um ‘monge’ no céu que lhes proibia lançar bombas no local.”
Ora, isso circulou muito nos meios militares, o que fez comque “o general da Força Aérea Italiana, Bernardo Rossini, que na época faziaparte do Comando de Unidade Aérea junto com as forças aliadas, quiscertificar-se por si mesmo do alegado fato. O general Rossini me referiu que,entre os militares, falava-se de um ‘monge’ que aparecia no céu e fazia os aviõesse retirarem. Muitos riam incrédulos diante dessas histórias mas, devido àocorrência repetida dos episódios, e sempre com diferentes pilotos, o generaldecidiu intervir pessoalmente: assumiu o comando de uma esquadrilha debombardeiros para destruir um depósito alemão de munições que ficava justamenteem San Giovanni Rotondo. […] Quando a esquadrilha retornou, fomos de imediatoencontrar o general que, atônito, contou que, logo ao chegar ao local, tantoele quanto seus pilotos, viram no céu a figura do ‘monge’ com as mãos elevadas;as bombas se desprendiam sozinhas, e caíam num bosque; e os aviões deram avolta sem qualquer intervenção dos pilotos. Todos se perguntavam quem eraaquele ‘fantasma’ a quem os aviões obedeciam.
“o general da Força Aérea Italiana, Bernardo Rossini, que na época fazia parte do Comando de Unidade Aérea junto com as forças aliadas, quis certificar-se por si mesmo do alegado fato. O general Rossini me referiu que, entre os militares, falava-se de um ‘monge’ que aparecia no céu e fazia os aviões se retirarem. Muitos riam incrédulos diante dessas histórias mas, devido à ocorrência repetida dos episódios, e sempre com diferentes pilotos, o general decidiu intervir pessoalmente: assumiu o comando de uma esquadrilha de bombardeiros para destruir um depósito alemão de munições que ficava justamente em San Giovanni Rotondo. […] Quando a esquadrilha retornou, fomos de imediato encontrar o general que, atônito, contou que, logo ao chegar ao local, tanto ele quanto seus pilotos, viram no céu a figura do ‘monge’ com as mãos elevadas; as bombas se desprendiam sozinhas, e caíam num bosque; e os aviões deram a volta sem qualquer intervenção dos pilotos. Todos se perguntavam quem era aquele ‘fantasma’ a quem os aviões obedeciam.
“Ao ouvir dizer que em San Giovanni Rotondo havia um fradecom estigmas, considerado santo pela comunidade, o general pensou que talvezfosse ele o ‘monge’ visto no céu e resolveu comprovar pessoalmente assim quefosse possível. Quando a guerra acabou, foi esta a primeira coisa que fez.Acompanhado de alguns pilotos, foi até o convento dos capuchinhos e, ao cruzaro limiar da sacristia, viu-se diante de vários frades, entre os quaisreconheceu imediatamente aquele que tinha parado os seus aviões.
“O Padre Pio se aproximou e, colocando a mão sobre seu ombro,disse: ‘Então era o Sr. que queria matar a todos nós?’. O general se ajoelhoudiante do Padre Pio que, como de costume, tinha lhe falado no dialeto deBenevento. O general, no entanto, tinha certeza de que o ‘monge’ lhe falara eminglês. Os dois se tornaram amigos e o general, que era protestante, seconverteu ao catolicismo”.
Cura um câncer terminal e converte ortodoxos
Entre os incontáveis milagres atribuídos a São Padre Pio,está o da cura de um câncer terminal e a subsequente conversão à fé católica detoda uma paróquia de greco-cismáticos da Romênia.
O fato ocorreu em 2002. Lucrécia, mãe do sacerdote ortodoxoVictor Tudor, foi diagnosticada com um câncer no pulmão, já em metástase, peloque lhe davam poucos meses de vida. Outro de seus filhos, Mariano, que erapintor especializado em iconografia, morava em Roma e quis que a mãe fosseatendida lá por um médico italiano.
Lucrécia viajou então para Roma. Entretanto, o médico que aexaminou disse que no caso dela, pouca coisa podia fazer. Pediu, entretanto, maisalguns exames, mas alertou que só podia receitar alguns remédios para aliviarsuas dores.
Em sua estadia em Roma junto ao filho, Lucrécia, para nãoficar só, começou a acompanhá-lo a uma igreja católica, onde Mariano produzia ummosaico. Enquanto o filho trabalhava, ela ficava contemplando a igreja e asimagens.
Foi assim que descobriu, num canto do templo, uma imagem que chamousua atenção. Era a do Padre Pio. Mariano lhe contou brevemente a história dosanto de Pietrelcina e dos inúmeros milagres atribuídos a ele.
Ocorreu então que, nos dias seguintes, notou que a mãepassava boa parte do tempo sentada em frente à imagem do santo, “conversando”com ele, como se falasse com uma pessoa. Mais especificamente, pedia aotaumaturgo que a curasse de sua terrível enfermidade.
Qual não foi a surpresa de ambos quando, duas semanas depois,mãe e filho foram ao hospital para novo exame, e constataram que o câncerterminal tinha desaparecido completamente!
Mas o milagre não parou aí. A cura chamou a atenção do filho,Pe. Victor, que até então nada conhecia do Padre Pio. Começou então a admirá-loimensamente e ler sobre ele.
Fez mais: contou o milagre aos seus paroquianos. “Todos conheciam minha mãe, sabiam que elatinha ido à Itália para tentar uma operação, e que voltou para casa curada, semque nenhum médico a tivesse operado”.
Isso levou toda a comunidade ortodoxa da paróquia a procurarconhecer e amar cada vez mais o Padre Pio. “Líamostudo o que encontrávamos sobre ele. A santidade dele nos conquistava”, dizo Pe. Victor.
O que levou outros enfermos da paróquia a recorreram ao PadrePio, e a receberem também graças extraordinárias por sua intercessão. Dessemodo, os quase 350 paroquianos, juntamente com seu pároco ortodoxo, decidiramse tornar católicos. Eles hoje pertencem ao rito greco-católico da Romênia e,embora suas vidas tenham sido transformadas, ainda precisam enfrentar grandesprovas de fé.
Em entrevista à TVPadre Pio, o pároco relata que ele e sua paróquia passaram por “inúmerasdificuldades”, inclusive políticas e até policiais, quando resolveram se tornarcatólicos num país ortodoxo com passado comunista. Mas os novos católicos nãosó não desanimaram, como ainda começaram a construir uma igreja dedicada aoPadre Pio. Para isso enfrentaram novos desafios de todo tipo, financeiros aburocráticos, além de não terem durante a construção uma igreja onde celebraros Santos Mistérios. Tiveram mesmo que celebrar a missa na rua, sob as gélidastemperaturas do inverno.
O Pe. Victor recorreu novamente a Roma para pedir ajuda, erelatou a um bispo as dificuldades que enfrentava, quando o prelado lheperguntou: “Quem será o padroeiro da suaigreja?”. Ao ouvir que seria o Padre Pio, o bispo sorriu e o tranquilizou,dizendo: “O próprio Padre Pio vai fazeressa igreja”.
Em 1959, a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima visitou a cidade de San Giovanni Rotondo. Nesta ocasião, o Padre Pio rezou diante da imagem e ofereceu-lhe um terço de ouro [na foto, o Padre Pio colocando o terço nas mãos da imagem].
Curado por Nossa Senhora de Fátima
O outro fato ocorreu com o próprio Padre Pio. Ele era muitodevoto de Nossa Senhora de Fátima, recorrendo a Ela com frequência. Ora, emabril de 1959, quando estava com 72 anos de idade, foi atacado por uma pleurisiatão grave, que teve de parar de ouvir confissões, de dar a bênção do SantíssimoSacramento, e até de celebrar o Santo Sacrifício. A doença piorou muito emmaio.
Foi então que a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátimachegou à Itália, começando a percorrer algumas localidades. O Padre Pio não estavaem condições para acompanhar a peregrinação. Entretanto, ocorreu umaprovidencial mudança de planejamento, que fez com que a imagem fosse levada exatamentea San Giovanni Rotondo.
Desse modo, apesar de bastante debilitado, pôde o Padre Pio,no dia 6 de agosto desse ano de 1959, ir até a igreja para venerar NossaSenhora de Fátima. Sentado diante dela, rezou um rosário, e osculou os pés daimagem.
Sucedeuentão outro fato inesperado: à tarde, quando o helicóptero que levava a imagemperegrina levantou voo para se dirigir a outra localidade, deu três voltas imprevistassobre o convento do Padre Pio. O piloto afirmou depois que não sabe explicarpor que fez isso.
Alegre com oocorrido, o santo de Pietrelcina rezou: “Óminha Mãe, quando vieste à Itália, me encontraste com esta doença. Vieste parame visitar aqui em San Giovanni, e me encontraste ainda sofrendo com ela. Agoraestás de partida, e eu não fiquei livre da minha doença!” Nesse instante,subitamente sentiu um arrepio seguido da sensação de calor e bem-estar, eexclamou: “Estou curado! Nossa Senhora mecurou!”.
Quis assim a Santíssima Virgem premiar seu filho dileto cujadevoção a Ela era sem limites. Ele rezava os 15 mistérios do rosário até 35vezes por dia, e um de seus conselhos aos peregrinos era:
“Amar NossaSenhora e rezar o rosário, porque o rosário é a arma contra os males do mundo.O Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas.Invoquemos sempre o auxílio de Nossa Senhora!”
Cura do câncer um menino brasileiro
O outro fato miraculoso obtido por intercessão do Santo PadrePio ocorreu com um menino brasileiro em Corbélia, no Paraná.
A Sra. Greicy Schmitt, mãe do menino miraculado, narra que seu filho Lázaro [Na foto ao lado, em trajes de coroinha na paróquia], em maio de 2017, foi diagnosticado com um câncer maligno (retinoblastoma, ou câncer nos olhos). Um amigo sugeriu a ela que recorresse ao Padre Pio. Ela não o conhecia, mas a família começou a rezar a ele suplicando a cura do menino.
O tratamento durou nove meses, durante o qual o pequeno Lázaroteve que fazer a enucleação do olho esquerdo, e passar por várias sessões dequimioterapia. Quando chegou na última, a Sra. Schmitt fez uma promessa aoPadre Pio pedindo sua proteção, comprometendo-se a dar uma imagem dele aonoviciado de uma irmandade católica, OCaminho.
O Padre Pio não se fez esperar, e o menino foi curado de seu câncer. A mãe comunicou então o milagre no Instagram@opadrepio por Grecy Schmitt, mãe do menino, que hoje vive com a família em Corbélia.
Fonte: https://pt.aleteia.org/2019/09/23/ha-51-anos-o-padre-pio-partia-desta-vida-relembre-4-dos-seus-incriveis-prodigios.
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