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Historiadores otimistas e superficiais

Por Nilo Fujimoto

2 minhá 14 anos — Atualizado em: 1/15/2016, 3:20:59 PM


Nilo Fujimoto

Navegando pelo portal do IG, encontro uma matéria de Tatiana Klix (IG – São Paulo, 19/09/2010) com a seguinte informação: “Porto Alegre é a única cidade brasileira com uma lei que torna obrigatório o ensino do Holocausto1 (…). O tema será abordado na disciplina de história, segundo o texto aprovado por unanimidade nesta semana pela Câmara de Vereadores da capital…”.

Pensei: de fato é necessário lembrar as atrocidades cometidas na História. Especial destaque também merece as provocadas pelo comunismo, cujo saldo foi mais de 100 milhões de mortos. E, na velocidade de um flash, veio-me então à lembrança um manifesto da TFP: Comunismo e anticomunismo na orla da última década deste milênio. A TFP apresenta uma análise da situação – no mundo – no Brasil2.

De autoria do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, Presidente do Conselho Nacional da TFP, o manifesto analisa o Descontentamento que desagregava então o mundo soviético. Descontentamento com “D” maiúsculo, e não outro qualquer, pois “é um Descontentamento para o qual convergem todos os descontentamentos regionais e nacionais, os econômicos e os culturais, por muitas e muitas décadas acumulados”, gerando “o maior brado de indignação da História”.

Segue um trecho do manifesto:

“II – Interpelação aos responsáveis diretos por desgraça tão imensa: os supremos dirigentes da Rússia soviética e das nações cativas”

“Esse brado se dirigirá, antes de tudo, contra os responsáveis diretos por tanta dor acumulada ao longo de tanto tempo, em tão imensas vastidões, sobre uma tão impressionante massa de vítimas.”

“E, a menos que a lógica tenha desertado totalmente dos acontecimentos humanos (deserção trágica, que a História tem registrado, mais de uma vez, nas épocas de completa decadência, como a deste fim de século e de milênio), as vítimas de tantas calamidades unirão seu ulular para exigir do mundo um grande ato de justiça para com os responsáveis.”

“Tais responsáveis foram, por excelência, os dirigentes máximos do Partido Comunista russo que, na escala de poderes da Rússia soviética, sempre exerceram a mais alta autoridade, superando até a do governo comunista. E, pari passu, os chefes de PCs e de governos das nações cativas.”

“Pois eles não podiam ignorar a desgraça e a miséria sem nome em que a doutrina e o regime comunistas estavam afundando as massas. E, contudo, não titubearam em difundir essa doutrina e impor esse sistema.”

Como não pensar naqueles que trabalharam incansavelmente – alguns inclusive mediante o uso de armas – para implantar esse regime criminoso? Basta ver as assinaturas que acompanham a promulgação do PNDH-3.

Penso, por fim, no trecho no qual o Professor Plinio Corrêa de Oliveira afirma que “historiadores otimistas e superficiais amorteceram a reação dos povos livres contra as tramas do comunismo internacional”. E concluo dizendo que cumpre também fazer justiça e contar a verdadeira história da imensa tragédia que o comunismo continua produzindo.

Notas:
1 http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/porto+alegre+tem+lei+para+tornar+ensino+do+holocausto+obrigatorio/n1237779159982.html

2 http://www.pliniocorreadeoliveira.info/1990-02-14%20-%20Comunismo%20e%20anticomunismo%20na%20orla.asp

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