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Plinio Corrêa de Oliveira
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O petismo, o socialismo, o comunismo são massificantes. Qual o bem fundamental da sociedade humana? (II)


        O petismo, o socialismo, o comunismo são massificantes. Qual o bem fundamental da sociedade humana ?

      Mostramos no último Post em que consiste o bem fundamental da sociedade humana: “estimular em cada indivíduo a própria personalidade é  fazer com que aquilo que nele há de originário, de único e de inconfundível se exprima com toda a força, com toda a nitidez“. 

E foi exatamente isto que levou à formação desta prodigiosa originalidade da Europa Medieval, e foi e é exatamente este grande bem que nós devemos cultivar e considerar, como veremos daqui a pouco, como sendo o próprio bem fundamental da sociedade humana”.https://ipco.org.br/tradicionalistas-conservadores-ou-contra-revolucionarios-o-bem-fundamental-da-sociedade-humana/#.XThRNOhKguU

Como chamar a esta virtude? 

        Continua o Prof. Plinio: “Eu me perguntei longamente isto. Falo aqui em face de teólogos, de moralistas, me parece que a única palavra adequada para exprimir isto, desde que ela se entenda no sentido inteiramente relativo, é uma palavra que se encontra na terminologia eclesiástica, que se encontra especialmente nas escolas morais e teológicas franciscanas da Idade Média, que se encontra, por exemplo, em São Boaventura, e que é a asseitas.

      A asseitas é a condição de Deus, aquilo que é característico de Deus, pelo qual Ele tudo tem de Si, tudo faz de Si e nada recebeu de ninguém. Deus é o único do qual propriamente se pode dizer que Ele tem asseitas, porque é só Deus perfeito, eterno, absoluto, que nada recebeu de ninguém e nada pode receber de ninguém”.

         Aplicação à criatura humana

      “Mas nós poderíamos considerar, ao par desta asseitas infinita, desta asseitas absoluta, nós poderíamos considerar uma minúscula “asseitas” com quinhentas aspas de cada lado, relativa, contingente, pequenina, que é a pequenina asseitas da criatura humana, que tudo recebeu de Deus, mas que tem uma zona interna de sua alma, que tem um ponto interno de seu ser, que tem uma nota característica de sua individualidade – zona, ponto, nota, – que é recebida de Deus, mas que em relação às outras criaturas não é recebida de ninguém, que é algo que ela tem e que ela exterioriza, que ela manifesta, que ela afirma, com isso ela se dá, mas ela não recebe. E ela é o ponto inicial de um movimento que é um movimento que nasce dela e que não é um movimento que nasce de fora dela”.

                       Desse algo de próprio, inconfundível, estuante de vitalidade desabrocha o povo, ou seja, o brasileiro antipetista e anticomunista

         “Então, se nós imaginarmos um mundo de asseitas, um número enorme numa sociedade de individualidades que assim, retamente, procuram se exprimir e procuram se manifestar, nós teremos então uma vida individual estuante; uma vida individual que como um jorro fecundíssimo, pervade todas estas partes da sociedade, todos os domínios da vida pública e da vida privada, e que constitui aquela vida do povo, e não aquela situação inerte e morta da massa da qual há pouco tempo vos falava o Santo Padre Pio XII”. (baixe gratuitamente o texto e a gravação em mp3)

https://www.pliniocorreadeoliveira.info/DIS%20-%201966-07-01_Atradicaoeacontinuidadefamiliar.htm

* * *

               “Devolvam o meu Brasil”, devolvam a nossa originalidade, devolvam aquilo que caracteriza o brasileiro.

Aí está a resposta ao petismo, ao socialismo, ao comunismo que são por natureza massificantes: estimular em cada indivíduo a própria personalidade é  fazer com que aquilo que nele há de originário, de único e de inconfundível se exprima com toda a força, com toda a nitidez“.

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Nuno Alvares

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