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3 min — há 14 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 10:14:47 PM
Edson Carlos de Oliveira
Na tarde de sábado último, um sinistro cortejo percorreu as ruas de Paris em pról do “direito” de abortar. Eram feministas idosas, ativistas homossexuais, militantes libertários e extremistas de esquerda que tinham atendido ao apelo de 70 associações abortistas para estarem presentes.
Ah! Não podemos esquecer da mídia, ela estava lá e entrou na cerimônia como acólito incensando o número de participantes informado pelos organizadores, sem levantar a menor dúvida. Por exemplo, a AFP disse que havia 5.000 manifestantes, quando a polícia local calculou algo em torno de 2.700. Já blog e-deo informa que não passava de 750. Esse dado me foi confirmado por amigos que estiveram lá.
O cortejo estranho saiu da praça da Itália em direção à Bastilha. Mas algo não estava direito. De repente, aparece na janela de um apartamento um cartaz (2,5m x 2m). O que estava escrito? Algo abominável! Vocês nem podem acreditar. As velhas feministas da marcha não podiam tolerar tal afronta contra o direito delas de se expressarem pacificamente com seus slogans obscenos – sim, muito obscenos e me recuso a sujar este site colocando um exemplo aqui – e também anti-clericais. Tratava-se de uma faixa que perguntava “Et le droit à la vie?” (E o direito à vida? Foto ao lado.)
Não dava para tolerar. Isso era uma ameaça a liberdade de expressão da marcha abortista! Quem tinha ousado tal afronta? Algo precisava ser feito. E fez-se. Um grupo de comunistas do sindicato CGT e algumas feministas invadiram o hotel, arrombaram a porta e retiraram a faixa, sem deixar, é claro, de agredirem aos dois jovens pró-vida que estavam dentro do quarto.
Pronto. Agora a justiça estava feita e a marcha podia continuar. Mas, não! O que é isso? Que empáfia, um outro pró-vida católico pegou um megafone e começou a falar sobre a verdadeira liberdade das mulheres. Sob os olhos da polícia, alguns militantes da marcha, armados de gás lacrimogêneo e pedaços de ferro (até então era uma cadeira), conseguem impedir a manifestação dos contrários (foto abaixo).
Opa! Quem vem lá? A polícia entra em cena, cessa a bagunça e prende… três pró-vida. Nenhum dos agressores foi ao menos atuado.
Apesar do aborto ser liberado na França, as feministas reclamavam da dificuldade delevar a cabo um pedido de matar o bebê, principalmente por causa que os médicos se negavam a transformar em açougue o local onde lutam diariamente para salvar vidas. É o direito à “objeção de consciência” posto em xeque.
Segue abaixo outras fotos (extraídas do site do Le Monde, exceto a última):
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