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2 min — há 3 anos — Atualizado em: 2/27/2022, 3:52:59 PM
Acompanhe ao vivo o Simpósio Internacional de formação contrarrevolucionária.
Convidamos nossos leitores a recordar o conceito de Revolução, exposto pelo Prof. Plinio em seu livro:
“Este inimigo terrível tem um nome: ele se chama Revolução. Sua causa profunda é uma
explosão de orgulho e sensualidade que inspirou, não diríamos um sistema, mas toda uma cadeia de
sistemas ideológicos. Da larga aceitação dada a estes no mundo inteiro, decorreram as três grandes
revoluções da História do Ocidente: a Pseudo-Reforma, a Revolução Francesa e o Comunismo2
.
O orgulho leva ao ódio a toda superioridade, e, pois, à afirmação de que a desigualdade é em
si mesma, em todos os planos, inclusive e principalmente nos planos metafísico e religioso, um mal.
É o aspecto igualitário da Revolução.
A sensualidade, de si, tende a derrubar todas as barreiras. Ela não aceita freios e leva à revolta
contra toda autoridade e toda lei, seja divina ou humana, eclesiástica ou civil. É o aspecto liberal da
Revolução.
Ambos os aspectos, que têm em última análise um caráter metafísico, parecem contraditórios
em muitas ocasiões, mas se conciliam na utopia marxista de um paraíso anárquico em que uma
humanidade altamente evoluída e “emancipada” de qualquer religião vivesse em ordem profunda
sem autoridade política, e em uma liberdade total da qual entretanto não decorresse qualquer
desigualdade.
A Pseudo-Reforma foi uma primeira Revolução. Ela implantou o espírito de dúvida, o
liberalismo religioso e o igualitarismo eclesiástico, em medida variável aliás nas várias seitas a que
deu origem.
Seguiu-se-lhe a Revolução Francesa, que foi o triunfo do igualitarismo em dois campos. No
campo religioso, sob a forma do ateísmo, especiosamente rotulado de laicismo. E na esfera política,
pela falsa máxima de que toda a desigualdade é uma injustiça, toda autoridade um perigo, e a
liberdade o bem supremo.
O Comunismo é a transposição destas máximas para o campo social e econômico.
Estas três revoluções são episódios de uma só Revolução, dentro da qual o socialismo, o
liturgicismo, a “politique de la main tendue”, etc., são etapas de transição ou manifestações
atenuadas. Sobre os erros através dos quais se opera a penetração larvada do espírito da Revolução
em ambientes católicos, o Exmo. Revmo. Sr. D. Antônio de Castro Mayer, Bispo de Campos,
publicou uma Carta Pastoral da maior importância3
.
Claro está que um processo de tanta profundidade, de tal envergadura e tão longa duração não
pode desenvolver-se sem abranger todos os domínios da atividade do homem, como por exemplo a
cultura, a arte, as leis, os costumes e as instituições.
Um estudo pormenorizado deste processo em todos os campos em que se vem desenrolando,
excederia de muito o âmbito deste artigo.”
https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR01.pdf
***
Acompanhe o Simpósio: assista ao vivo: https://youtu.be/nA2qMDsJbYg
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