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Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo

Temas para reflexão: inocência e penitência perante a Santa Igreja

A Igreja não condena o pecador penitente, mas o acolhe com amor materno ao reconhecer seus erros e buscar reparação, respeitando a misericórdia divina.

Por Nuno Alvares

2 minhá 6 meses — Atualizado em: 4/25/2024, 10:46:01 AM


Temas para reflexão: inocência e penitência perante a Santa Igreja

São João Evangelista (inocência) e São Paulo Apóstolo (penitência)

Vejamos a posição materna da Santa Igreja perante as almas inocentes e as almas penitentes: São João e São Paulo, por exemplo. Ou, Santa Terezinha e Santa Maria Madalena.

“Há na Igreja duas situações inteiramente distintas, a da inocência e a da penitência. Mas quem ousaria ver no inocente um vencedor orgulhoso, e no penitente um vencido cheio de opróbrio? Será João porventura um vencedor orgulhoso, e Paulo um mísero vencido? Ambrósio um dominador prepotente e Agostinho um guerreiro imbele (fraco) e esmagado?

“A Igreja não dá tréguas nem quartel ao pecador impenitente. Mas basta que este reconheça seu erro, repare humildemente o escândalo, queime à vista de todos o que adorou, e adore o que queimou, para que estejam abertas de par em par diante dele as portas do lar paterno.

“Ninguém, é certo, tem autoridade para dispensar o que Deus não dispensa, e confundir o penitente com o impenitente. A Igreja, bem o sabemos, ama demais seus filhos penitentes para os injuriar com esta confusão. Sabemo-lo bem, mas sabemos também, que ao pecador penitente em aberto conflito com seus erros passados, a Igreja ama com entranhas de mãe: ai de quem o moleste por aquilo que Deus perdoou!

“Nisto devemos, mesmo, ser de um santo radicalismo. Segundo as normas do mundo, o modo por que um ambiente põe à vontade quem errou consiste em ocultar seus erros sob a laje do silêncio. O mundo não sabe que é possível apagar nódoas, e, por isto, quando as quer tolerar ou perdoar, as põe na sombra. A Igreja pelo contrário não age assim com seus Santos.

Ela considera que a penitência tira a nódoa. E, por isto, em lugar de ocultar os erros dos penitentes que canoniza, ela os narra longamente, por miúdo, para tornar mais gloriosa a penitência. Compreende-se uma biografia de Santo Agostinho que o apresentasse como um São Luiz de Gonzaga?”

* * *

Saibamos amar e imitar a Santa Igreja. Mãe Admirável acolhe o pecador arrependido e preserva outros em sua inocência.

Fonte: Legionário, N.º 801, 14 de dezembro de 1947

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