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17 min — há 9 anos — Atualizado em: 8/23/2018, 8:48:07 PM
Presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, Adolpho Lindenberg [foto] é considerado, a justo título,um dos mais renomados arquitetos do Brasil. Nascido em São Paulo em 1924, ele se licenciou em Engenharia Civil e Arquitetura pela Universidade Mackenzie em 1949. Três anos depois fundou sua própria empresa, a Construtora Adolpho Lindenberg (CAL), que se tornou em pouco tempo uma das mais conceituadas empresas de construção civil do País. A CAL tem seu nome associado à reintrodução do estilo colonial na arquitetura moderna brasileira. O estilo de seus edifícios marcou profundamente a capital paulista.
Além de engenheiro e empresário, Adolpho Lindenberg dedica seus dias ao apostolado católico contrarrevolucionário iniciado pelo Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, com quem conviveu e do qual guarda imorredouras lembranças, desde a infância na casa da avó comum, Da. Gabriela Ribeiro dos Santos. Depois, na juventude, participou do chamado Grupo do Legionário e do Grupo de Catolicismo, ambos formados e liderados pelo Prof. Plinio, bem como da fundação e das atividades da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).
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Catolicismo — O senhor falou do papel de Da. Lucilia na formação de Dr. Plinio, mas desejamos também conhecer um pouco a respeito do papel dele na formação do senhor, quando era ainda menino…
Dr. Adolpho — Plinio nasceu em 1908, 16 anos depois nascia eu, em 1924. Procurando reavivar as primeiras impressões que guardo dele, posso dizer que a força de sua presença era tão grande, que o ambiente reinante na casa de vovó antes de sua chegada era um, e depois, tornava-se outro. Naquela residência, para participar das prosas, a presença dele era aguardada por todos com avidez. Digo, sem medo de errar: só conheceu o Plinio, sua vitalidade, seu bom humor e sua irradiação pessoal, quem conviveu com ele nesses primeiros anos da maturidade. Era algo de portentoso! Com a idade, as preocupações, as decepções, as enfermidades e o desastre de automóvel que ele sofreu em 1975 acrescentaram a isso um véu de sofrimento. Mas eu o conheci no auge, com sua figura imponente, suas certezas no que dizia, cerimonioso e afável no trato. Era um líder em toda a extensão do termo.
À medida que fui crescendo, comecei a perceber que seu público não era monoliticamente entusiasta de suas ideias, mas, pelo contrário, estava dividido entre os que o apoiavam com entusiasmo, os que o toleravam e, finalmente, os que lhe faziam fronda. Nesse microcosmo percebia-se, já de início, aquilo que seria uma constante em sua vida: sua presença, suas ideias, suas certezas, principalmente, rachavam o público de alto a baixo.
Plinio era tão infenso a meios-termos e concessões no terreno da ortodoxia católica, que a muitos transmitia a impressão de que era um radical intransigente. Essa impressão era reforçada pela vitalidade, pela afirmatividade e pelo desassombro com que ele defendia verdades de há muito esquecidas. Num tempo em que só as senhoras eram católicas e iam à Missa; em que a imensa maioria dos homens de seu meio era constituída de positivistas, maçons e liberais; em que só se louvava a paciência, a humildade e a conformidade; ele, com sua voz forte, proclamava alto e bom som que a castidade deveria ser praticada por todos, sejam mulheres ou homens; e que todos se lembrassem de que o inferno está com suas portas abertas, à espera daqueles que cometessem pecado e não se arrependessem. Dizia, igualmente, que os católicos deveriam afirmar com desassombro sua fé, ser combativos e capazes de vencer os inimigos da Santa Madre Igreja. Mais ainda, que deveriam se arregimentar e formar um partido que tivesse condições de dirigir os destinos do Brasil e alterar o rumo dos acontecimentos.
O fato de Plinio ter sido eleito como o deputado federal mais votado do País (1933) levou meus tios a prognosticar uma carreira brilhante para o sobrinho, já imaginando que chegaria aos mais altos postos do governo. Para eles, uma catarata de invectivas contra “os monstros sagrados” do establishmentseria a coisa mais contraindicada no momento. Mas seu desagrado não se circunscreveu apenas à envergadura com que Plinio invectivava o mundo moderno, mas ao fato de eles começarem a perceber, de um modo subconsciente, é verdade, que uma nova força estava despontando no horizonte. E que essa força se compunha de dezenas de milhares de jovens que, como Congregados Marianos, queriam reformar o status quo vigente, de alto a baixo! E, se providências não fossem tomadas, os próprios tios correriam o risco de se tornarem figuras do passado… Eles como que diziam: “Como é que Lucilia, tão cordata, foi ter um filho tão afirmativo como esse, é realmente inconcebível…”
Catolicismo — Mas havia em Dr. Plinio motivos para ser visto, quando jovem, como um radical intransigente e belicoso?
Dr. Adolpho — Estou certo de que essas recordações irão desapontar a não poucos, pois, ao contrário do que se poderia esperar, elas de fato evocam a figura de meu primo como um menino afetivo, de temperamento plácido, contemplativo, infenso a correrias, gritarias, brigas domésticas e não domésticas. Uma antiga fotografia, pertencente à família, revela minha prima Rosée, aos sete anos de idade, andando por uma calçada, pequena, viva e atenta, levando pela mão o irmão dois anos mais moço, que, com ar absorto, pensativo e distraído, olhava para algum ponto indefinido do horizonte. Fräulein Mathilde sempre comentou como os dois irmãos eram diferentes: Rosée, alerta, desconfiada, pronta para defender suas prerrogativas; Plinio, meditativo, cordato, desarmado ante a truculência dos maus colegas de escola, infenso a desordens e discussões, preocupado apenas com as delícias de um bom lanche preparado por sua queridíssima mãe…
Quem o conheceu no ocaso de sua vida — quando seus sofrimentos e a magnitude de sua obra cresciam no mundo inteiro — talvez tenha dificuldade em compreender que seu natural era cordato, pacífico, alegre. Quando discutia assuntos, mesmo os que o atingiam de perto, mantinha uma bonomia, um distanciamento psíquico, uma fleuma, que facilitava muito sua argumentação, lógica, compassada de fácil compreensão. Ouvia com atenção nossos “conformes”, nossas justificativas, nos encorajava, dava direito de cidadania aos nossos pontos de vista. Costumava chegar às conclusões dando a impressão de que o sucesso delas era devido tanto a ele quanto a nós. Resultado: eram raríssimas as vezes em que ficávamos ressentidos com as suas admoestações ou com a sensação de não termos sido compreendidos.
Catolicismo — Mas como pôde esse menino, de natural tão cordato, tornar-se um polemista e mesmo um guerreiro da boa causa?
Dr. Adolpho — Ele mesmo me contou quanto lhe custou — chegou até a dizer que era a sua cruz — dominar seu gosto pelo bem-estar caseiro, pela boa prosa com os amigos, pelas amenidades que a vida oferece àqueles que não intentam alterar a ordem vigente das coisas, para se lançar nas polêmicas ideológicas, nas campanhas contra os progressistas, na turbulência política. Mas, para a defesa da civilização cristã e da Igreja, ele teve que se tornar um cruzado em ordem de batalha.
Catolicismo — Quais eram as características do trato de Dr. Plinio com seus amigos e com as pessoas em geral?
Dr. Adolpho — À primeira vista, eu diria, eram a afabilidade e uma nota cerimoniosa que ele imprimia no seu relacionamento com todos, a começar por seus pais, irmã e amigos. O conceito moderno de trato cerimonioso supõe distanciamentos e artificialismo, mas não era assim que Plinio o entendia. Muito pelo contrário! Ele o considerava a fina ponta da boa educação, o instrumento ideal para policiar a vivacidade da palavra, firmar hierarquias, enriquecer as conversas. A cerimônia, dizia, nada mais é do que uma linguagem expressa por símbolos reconhecidos como tais pelo corpo social — protocolos, cumprimentos, sorrisos, acenos, olhares, expressões faciais, que sublinham, ou contemporizam, o que está sendo dito. Mais ainda, os matizes e os entretons, tão necessários para expressar sentimentos e realidades plenas de nuances — respeito, cortesia, desagrado, apreço, enlevo — só são viáveis numa interlocução culta e cerimoniosa. Tanto é assim, que a cerimônia com a qual ele tratava as pessoas, ao invés de criar distâncias, agradava a todos.
Catolicismo — Sua prima, Da. Rosée, falava do especial talento de bon causeur de Dr. Plinio para manter uma conversação brilhante. O senhor poderia nos contar algo a respeito?
Dr. Adolpho — Realmente, Plinio tinha uma capacidade excepcional de conversar, diria que era uma vocação especial dele. Foi conversando com seus primos, amigos e seguidores, que ele explicitou com precisão seu corpo de doutrinas e dele fez grandes sínteses. Foi nessas longas conversas, também, que ele conseguiu formar, pouco a pouco, um grupo estável de seguidores dispostos a dedicar suas vidas ao apostolado católico contrarrevolucionário por ele idealizado. Suas conversas, com muitas metáforas, contendo ditos de espírito e análises de pessoas, comparações surpreendentes, entremeadas de grandes explicitações, mas também, ao mesmo tempo, caseiras e despretensiosas, sempre foram consideradas, até por pessoas hostis ao seu pensamento, interessantes, agradáveis, divertidas.
Conversava com prazer sobre tudo que tivesse relação com o mundo cultural ou com questões ideológicas, mas sempre foi um ótimo ouvinte. Sempre dizia: “A gente conversa sobre o que o outro quer, e não sobre o que a gente deseja”. Atento, paciente e benquerente para com os tímidos, como que mergulhava no mundo dos pensamentos daqueles com quem conversava, mostrava-se interessadíssimo naquilo que ouvia.
Catolicismo — Por que Dr. Plinio, sendo grande conferencista, preferia, entretanto, a conversa para expor suas ideias e formar seus seguidores?
Dr. Adolpho — Ele como que necessitava estar olhando as pessoas com as quais conversava para poder observar suas reações, direcionar as temáticas, insistir nos argumentos, apelar para mais exemplos… Recordo-me que, após o jantar na casa de tia Lucilia, descíamos a Rua Itacolomi em direção à sede do jornal “Legionário” [do qual Dr. Plinio era o diretor], que ficava na Rua Imaculada Conceição, onde as conversas continuavam até meia-noite. Mas, seu encerramento só ocorria após um substancioso lanche na Confeitaria Elite, situada na Rua das Palmeiras. Essas conversas, afirmo com toda a segurança, além de terem sido a maior bênção que Deus me proporcionou, foram as responsáveis pela minha formação como membro do Grupo do Legionário, e depois do Grupo de Catolicismo — nomes dados ao movimento, antes da fundação da TFP.
Catolicismo — Quais foram as preferências artísticas de Dr. Plinio?
Dr. Adolpho — Seu gosto maior foi pela literatura, também pela arquitetura, tanto a externa como a de interiores. Discorrer despreocupadamente sobre os ambientes, apontando o valor simbólico de uma ou de outra peça, comentando em que medida a decoração tendia a conduzir os espíritos a patamares mais elevados ou a tornar a vida de família mais aprazível, constituía, além de uma ocasião para divulgação de seus ideais, até uma distração.
No que se refere à arquitetura, sua preferência, entusiasmo e enlevo, sempre foi para pela arte gótica — estilo não herdado de uma civilização pagã, mas fruto de uma civilização verdadeiramente cristã, como foi a Idade Média. No estilo gótico, Plinio apreciava mais do que tudo os vitrais e as rosáceas multicolores das catedrais. Sempre apreciou as pedras translúcidas, como a opala, a ametista, os diamantes, os cristais, enfim tudo aquilo que desse a impressão de conter ou brincar com luzes. Mais do que os vitrais, no entanto, ele apreciava a grandiosidade, a solenidade, a sacralidade expressas tão magnificamente nas pedras das altíssimas torres, nas ogivas, nas agulhas e na fantasia dos elementos decorativos das venerandas catedrais europeias. A Idade Média as construiu, a Renascença as desprezou. Com razão, ele desprezava a arte moderna, que edifica barracões e não catedrais… Sempre que apreciava uma obra de arte, um panorama, um palácio, uma sala, começava por detectar o ponto que ele chamava de “ponto monárquico” ou “unum”, para o qual convergem todos os predicados, e segundo o qual tudo se explica, vivifica, toma sentido.
Catolicismo — E Dr. Plinio enquanto homem de pensamento, quais são as recordações do senhor?
Dr. Adolpho — Ele possuía um senso lógico e psicológico extraordinário. Seu raciocínio não era acadêmico. Enquanto a regra geral do pensamento é o enunciado por princípios de ordem genérica e abstrata, e daí partir para sua aplicação na ordem concreta, o dele habitualmente invertia essa sequência. Ele se aproveitava, por assim dizer, de certas realidades do dia-a-dia, de fatos corriqueiros, e principalmente de opiniões dadas por seus ouvintes ao longo das conversas, para dissertar sobre seu significado e sua capacidade de evocar princípios de uma ordem superior. Certa vez, ao contemplar a famosa estátua do “Pensador”, de Rodin, comentou que a introversão solitária pode ser magnífica, mas não era de seu feitio.
Plinio tinha a tendência a exprimir o conceito de forma muito adaptada a quem o ouvia ou lia. E ainda a relacioná-lo com fatos da atualidade ou com alguma realidade humana que o tornaria mais fácil de ser entendido por quem o ouvia. Graças a seu senso psicológico agudo, percebia as menores variações dos estados de alma de seus interlocutores. Quando discutia um assunto, ou até em conversas corriqueiras, percebia com facilidade as razões últimas pelas quais seu interlocutor defendia este ou aquele ponto de vista. Constatou que as razões últimas pelas quais as pessoas aderem a esta ou àquela ideologia se deve, com frequência, a crenças arbitrárias, ressentimentos, preconceitos ou hábitos mentais adquiridos na sua juventude.
Ele sempre teve seu pensamento voltado para a ordem temporal cristã. Durante sua juventude, enquanto ainda vivia em casa de vovó, conseguiu, pesaroso, detectar, com sua prodigiosa capacidade de observar, a progressiva influência das novas ideologias nos modos de pensar de seus primos. Em conversas sem fim, procurou alertá-los. Como autêntico católico contra-revolucionário, leitor assíduo das obras dos grandes pensadores tradicionalistas do século XIX, como Donoso Cortés, De Bonald e Veuillot, desde o início manifestou uma rejeição ao “mundo moderno” e às novas ideologias. Seus professores do Colégio São Luís e os padres que frequentavam a casa de vovó pactuavam pachorrentamente com o status quo vigente e com a decadência progressiva dos costumes. E não poucos deles manifestavam simpatias pelos regimes fascistas que, a cada dia, ganhavam mais adeptos na Europa. Esse desapontamento em relação à conduta de padres conhecidos e amigos seus, precedeu de alguns anos o que se tornou uma característica de sua vida pública: as polêmicas com o cleroprogressista ao longo de dezenas de anos. Conversas, livros, artigos, conferências, enfim, usou de todos os recursos à sua disposição para alertar bispos, padres, membros de associações religiosas e a opinião pública em geral para os perigos do progressismo — movimento de ideias herdeiro domodernismo, qualificado por São Pio X de a grande heresia dos tempos modernos. Alertou-os também para a crescente infiltração do pensamento esquerdista nos meios católicos, apontando especialmente a atuação no Brasil das CEBS (Comunidades Eclesiais de Base). Também denunciou a participação de bispos em movimentos a favor das reformas agrárias confiscatórias e de caráter nitidamente socialista. Seu livro Reforma Agrária, Questão de Consciência, (1960), alcançou grande repercussão nos meios agrários e pode ser considerado como o principal responsável pela reação dos fazendeiros aos projetos governamentais agrorreformistas.
Ele foi autor de diversos livros, mas creio, poder-se-ia dizer, que sua obra principal, não publicada, foi a elaboração de um imenso manifesto que abarca diversos assuntos tratados em numerosas reuniões com discípulos. Sua temática mais importante constitui digressões sobre uma ordem temporal cristã futura, que ele designava de Reino de Maria, baseado nos escritos de São Luis Maria Grignion de Montfort. Nessas reuniões, duas ou três vezes por semana, conversava-se, trocavam-se ideias, redigiam-se ensaios preparatórios. A receptividade dos ouvintes para essa ou aquela afirmativa, os limites de sua compreensão sugerindo explicitações mais detalhadas, a procura pela síntese das opiniões apresentadas, permitiam que Plinio fosse delineando, pouco a pouco, a figura ideal de uma sociedade sacral, orgânica, hierárquica, católica em toda a extensão do termo.
O desagrado visceral de Plinio para com tudo que fosse extravagância da atualidade revolucionária, seu enlevo por tudo que lembrasse a Cristandade medieval e aspectos louváveis do Ancien Régime,levaram-no a descrever seus propósitos de vida numa das mais belas e sublimes de suas afirmações:“Quando ainda muito jovem, considerei enlevado as ruínas da Cristandade; a elas entreguei meu coração; voltei as costas ao meu futuro, e fiz daquele passado carregado de bênçãos, o meu porvir”.
Catolicismo — Afirmação que revela bem a fidelidade de Dr. Plinio ao ideal ao qual se consagrou. Mas que também revela muito sua personalidade contra-revolucionária, não é?
Dr. Adolpho — Creio que cada um de seus seguidores o descreveria segundo a percepção de quem ele realmente foi: figura máxima da Contra-Revolução, precursor do Reino de Maria, fundador e alma da TFP, a Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade. Eu diria que ele lutou, acima de tudo, pela glória e a grandeza de Deus. Os homens, as civilizações, as artes, só cumpririam sua missão na medida em que participassem das hierarquias ordenadas pelo Criador. Os revolucionários têm como meta principal a destruição das hierarquias baseadas em critérios de família, honra e virtude; os contra-revolucionários devem amá-las, preservá-las e as considerarem como escadas para se alçarem a perfeições cada vez mais elevadas. Nossa Senhora, sacralidade, hierarquia, nobreza, tradição, ortodoxia, imolação, são ideais que permeiam de alto a baixo as conversas que mantive com Plinio. Assim como eles vivificam suas mensagens, polêmicas, seus livros, manifestos, artigos, enfim todo seu convívio diário. Em outras palavras, são esses ideais os pilares do admirável universo pliniano.
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2539 artigosO Instituto Plinio Corrêa de Oliveira é uma associação de direito privado, pessoa jurídica de fins não econômicos, nos termos do novo Código Civil. O IPCO foi fundado em 8 de dezembro de 2006 por um grupo de discípulos do saudoso líder católico brasileiro, por iniciativa do Eng° Adolpho Lindenberg, seu primo-irmão e um de seus primeiros seguidores, o qual assumiu a presidência da entidade.
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