Caminho sinodal - Uma caixa de Pandora
2 min — há 7 anos — Atualizado em: 8/31/2017, 7:43:18 PM
Reunindo representantes de movimentos dito populares e das Pastorais Sociais dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo, ocorreu no último 7 setembro, feriado da independência, o 22º encontro Grito dos Excluídos e a 29º Romaria dos Trabalhadores.
A pretexto de reunir interessados nos “direitos” das mulheres, pobres, negros, desempregados, trabalhadores informais, moradores de rua, indígenas, e quilombolas, o movimento anunciou uma previsão de 100 mil participantes!
O local para o evento não podia ter sido melhor escolhido, uma vez que o Santuário de Aparecida já reune regularmente milhares de peregrinos todos os fins de semana e feriados, que ocorrem ao local a pedir graças a Santa Virgem Padroeira do Brasil e seriam contados como participantes no ocorrido. Ainda assim, apesar de toda essa manobra, o Grito dos Excluídos mal conseguiu contar 2 mil pessoas. Se é que chegou a tanto.
Como não podia deixar de ser, o tema de cunho esquerdista escolhido para este ano foi “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata”, no intuito de “denunciar as injustiças e os males causados pelo modelo econômico neoliberal e excludente”. O movimento iniciou a manifestação no Porto Itaguaçu, local onde a Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi encontrada, e seguiu até o Santuário Nacional para um ato de manifestação na tribuna Papa Bento XVI. O protesto se encerrou com uma missa no Altar Central do Santuário, celebrada por Dom Angélico Sandalo Bernardino, bispo emérito da Diocese de Blumenau (SC).
Em São Paulo, a realidade foi ainda mais cruel para os manifestantes, que mesmo com uma missa do bispo-auxiliar D. Eduardo Vieira dos Santos, não conseguiram reunir sequer 100 pessoas nas escadarias da Catedral.
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