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Plinio Corrêa de Oliveira
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Invasão da Ucrânia desperta o inesperado: jovens voluntários e a mensagem de Fátima


“Eu tenho a aptidão, a juventude e o treinamento – seria egoísta da minha parte não usá-los”

“Numa manhã fria de quinta-feira, Povilas Limontas estava do lado de fora dos portões da embaixada ucraniana em Vilnius, esperando que alguém o notasse. Em sua mochila havia um punhado de documentos e sua velha boina: prova de que ele havia servido no exército lituano. Demorou cerca de 15 minutos, mas finalmente alguém de dentro da embaixada saiu e abriu o portão. Meia hora depois, o barman de 24 anos de Kaunas, na Lituânia, tinha um documento com um código QR e instruções sobre onde ao longo da fronteira polonesa ele deveria aparecer. Ele foi registrado para lutar contra as tropas russas em sua sangrenta guerra na Ucrânia. “Eu tenho a aptidão, a juventude e o treinamento – seria egoísta da minha parte não usá-lo”, diz ele. “Se foguetes forem desperdiçados em mim em vez de em algumas crianças, aceitarei esse acordo a qualquer momento.”

Voluntários de 52 países se alistam para defender a Ucrânia

O inesperado surge no horizonte: voluntariado pela Ucrânia

Continua a notícia de Time: “Na semana desde que o presidente Volodymr Zelensky anunciou a criação de uma “Legião Internacional” para defender a Ucrânia, 20.000 pessoas de 52 países se ofereceram para lutar na Ucrânia, disse o ministro das Relações Exteriores do país, Dmytro Kuleba, na televisão na noite de domingo. Esses números não incluem os muitos profissionais de saúde que também estão a caminho do país, nem a mobilização massiva de voluntários em todo o mundo que estão trabalhando para levar equipamentos militares, suprimentos médicos e outras necessidades à Ucrânia. Motivar todos esses voluntários, alguns dos quais já estavam lutando contra as tropas russas em 7 de março, é um desejo geral de ajudar a aliviar o sofrimento ucraniano. Mas no caso daqueles que, como Limontas, vêm de lugares que já estiveram sujeitos à ocupação soviética, há uma inspiração adicional: eles estão convencidos de que, se a Ucrânia cair, seu país será o próximo.

A surpresa da Mensagem de Fátima

A mensagem de Nossa Senhora em Fátima, 1917, continua no horizonte de tantos e tantos católicos pelo mundo afora.

A igreja greco-católica, na Ucrânia, iniciou um grande abaixo assinado pedindo ao Papa Francisco a consagração da Rússia (e da Ucrânia) ao Imaculado Coração de Maria.

O Instituto Plinio Corrêa de Oliveira faz eco ao grande anseio dos católicos de verem, por fim, atendidos os pedidos de Nossa Senhora de Fátima: a Consagação da Rússia ao Imaculado Coração de Maria trará a conversão daquele País. Sim, a Rússia precisa da conversão: a regeneração daquela Nação não virá pela Igreja Ortodoxa e muito menos pela ação de Putin, apresentado por certas direitas falsas, como salvador.

Salvador só há: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, afirmou o Divino Mestre.

Santo Agostinho: O mal maior da guerra é a ofensa feita a Deus pelo pecado do agressor

Ser pacífico não é ser pacifista.

Jovens de 52 países se alistam para defender a Ucrânia

Comenta o Prof. Plinio:  “Ninguém mais do que a Igreja lamenta as guerras e se esforça por evitá-las. Mas a Igreja está muito longe de entender que, por isso, a guerra é a maior das catástrofes. A Igreja aprecia bastante a vida humana para lamentar e evitar tanto quanto possível a guerra. Entretanto, Ela compreende bem que há coisas de valor muito maior do que a vida terrena.

“A este respeito Santo Agostinho faz uma grave observação. Mostra o grande Doutor que o maior mal da guerra não reside na destruição de vidas humanas que, nesta terra, cedo ou tarde serão tragadas pela morte, nem na mutilação de corpos que, dia mais dia menos, a corrupção do sepulcro mutilará por sua vez. O mal maior da guerra é a ofensa feita a Deus pelo pecado do agressor, porque uma ofensa a Deus é coisa muito mais de lamentar do que o desaparecimento de centenas ou de milhares de vidas.

“Se a expiação dos pecados do homem teve por preço a vida do Homem-Deus, como não se admitir por aí a gravidade de um pecado e a doutrina do grande Bispo de Hipona?” https://www.pliniocorreadeoliveira.info/LEG%20400128_Pacifismo.htm#.YidS8XrMKHs

Infelizmente, estamos pouco acostumados a essa linguagem, e o pacificismo delirante coloca o homem acima de Deus. É o grande doutor da Igreja, Santo Agostinho, que nos recorda essa verdade fundamental: “O mal maior da guerra é a ofensa feita a Deus pelo pecado do agressor“.

Paz, sim; paz acima e contra os direitos de Deus, não.

Rezemos pela resistência ucraniana e pelo voluntariado

A invasão da Ucrânia, pelas tropas de Putin, despertou naquele País (reconhecido oficialmente como Nação soberana em 1991) uma reação inesperada que surpreendeu o invasor, surpreendeu a midia, surpreendeu os homens que dirigem o Ocidente. A Ucrânia não se entrega.

O voluntariado internacional ai está: em 52 países jovens se alistam para lutar contra o invasor russo. Certo é que também pensam que as Nações limítrofes (da ex URSS) serão os próximos alvos. Será só isso?

O maior obstáculo aos delírios de Putin não são os decadentes líderes ocidentais. Temos exemplos históricos, como o rechaço do povo espanhol às tropas de Napoleão.

Rezemos pela resistência da Ucrânia ao invasor russo.

Nossa Senhora faça retroceder as forças do mal, apresse a consagração da Rússia e nos traga as graças da conversão do Ocidente tão corroído pela IVa. Revolução.

Não temos que escolher entre Belzebú e Satanás. Os erros do Ocidente, sua degradação moral não podem servir de álibi para escolhermos a igreja ortodoxa e o falso conservadorismo de Putin.

Fiquemos com o Salvador, Nosso Senhor Jesus Cristo: o Caminho, a Verdade e a Vida. Fiquemos com a mensagem de Fátima e apressemos o triunfo do Seu Imaculado Coração. Sem conversão não há solução para o Ocidente e para o mundo.

Fonte: https://time.com/6155670/foreign-fighters-ukraine-europe/?utm_medium=email&utm_source=sfmc&utm_campaign=newsletter+brief+default+ac&utm_content=+++20220308+++body&et_rid=187573479&lctg=187573479

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Machado Costa

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