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Plinio Corrêa de Oliveira
IPCO em Ação

Não se deixem enganar pela “indústria bilionária do aborto”

Kaya Jones, ex-vocalista, expõe o trauma dos abortos forçados na indústria musical e encontra consolo na fé, buscando alertar sobre os efeitos devastadores.


Não se deixem enganar pela “indústria bilionária do aborto”

Walk for Life, São Francisco (EUA), 20 de janeiro de 2024

Na última Walk for Life — [foto acima e no final] marcha contra o aborto, realizada em São Francisco (EUA) no dia 20 de janeiro —, Chrystal Neria, mais conhecida pelo nome artístico de Kaya Jones [fotos abaixo], ex-cantora, vocalista da banda musical The Pussycat Dolls, fez um comovente depoimento público sobre os abortos que fora obrigada a praticar.

Profundamente arrependida, ela disse que, quando tinha apenas 16 anos, fez seu primeiro aborto e não contou aos pais, pois não precisava do consentimento deles.

Neste mundo estranho não há necessidade de tal consentimento para se matar um bebê.

Perante a multidão reunida na manifestação antiaborto, ela prosseguiu:

Isso me prejudicou tanto que senti como se alguém tivesse arrancado uma parte de meu corpo […]. Lembro-me de acordar e sentir como se eu tivesse perdido minha costela ou meu rim para sempre […]. Gostaria de chorar junto à sepultura do meu bebê, mas ela não existe.

Três anos depois ela engravidou novamente, e, num período em que sua carreira de cantora decolava, disseram-lhe que deveria livrar-se do bebê se desejasse fazer carreira e ficar famosa. O mesmo aconteceu quando com 30 anos ela gestava o seu terceiro filho.

Por sua vez, Kaya Jones, atualmente com 40 anos, afirmou: "Venho de uma indústria que promove o aborto […] Se você deseja ter um filho e quer ser uma artista e ter sucesso, eles forçam você a abortar. […]Tenho um Grammy [2019], mas nada disso trará meus filhos de volta”, afirmou muito arrependida e carregando sua dor, pois “Eu sei que as pessoas desejam amenizar isso, mas sou mãe de crianças que foram mortas”.

Enquanto foi uma Pussycat Dolls, com milhões de álbuns vendidos, a cantora afastou-se de Deus, mas depois que saiu da célebre e imoralíssima banda, retornou a Ele, começou a propagar sua fé e a declarar que nem a fama que teve apaga a dor por ter-se submetido a abortos.

Não importa quanto dinheiro você tenha, não importa quanta fama você possa ter, não importa quantos discos você possa vender. Nada disso trará meus filhos de volta.

A ex-estrela deseja agora usar sua voz a favor dos inocentes que não têm voz: os nascituros nos ventres maternos. E falar para as mães que abortaram que Deus pode perdoá-las se estiverem arrependidas.

Tive que passar por depressão grave, ansiedade e coisas que não quero falar. Há traumas mentais que surgem por causa dos abortamentos.

Muitas pesquisas revelam isso claramente, que a maioria das mulheres que fizeram aborto teria preferido dar à luz se tivessem recebido mais apoio de familiares e conhecidos, e que muitas delas foram forçadas a abortar seus bebês, mas nunca se esquecem deles.

Rezemos para que a coragem dessa cantora ajude outras mães e salve a vida de muitos bebês condenados à morte em tantos e tantos países que, entretanto, têm leis que não permitem a pena de morte. Que as mães não se deixem enganar pela “indústria bilionária do aborto”, não se deixem explorar por inescrupulosos e pela escravização da “Revolução sexual”, que força a mulher a praticar o aborto.

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Paulo Roberto Campos

Paulo Roberto Campos

217 artigos

Jornalista (MTB 83.371/SP), colabora voluntariamente com a Revista "CATOLICISMO" (mensário de Cultura e Atualidades) e com a "ABIM" (Agência Boa Imprensa).

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