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4 min — há 7 anos — Atualizado em: 10/9/2018, 9:44:03 PM
Estamos em pleno Séc. XXI. Em qual época a tolerância, a liberdade e a aceitação foram mais exaltadas do que agora? Quando foi vista tanta campanha em prol da “liberdade de escolha”? A resposta só poderia ser uma: nosso século, sem dúvida nenhuma, supera os demais.
Porém, ao analisar mais detidamente uma grande contradição se evidencia: ao mesmo tempo em que tanto se prega a liberdade para uns, outros são perseguidos; enquanto a tolerância é proclamada, muitos são enxotados; enquanto o respeito é aclamado, uma onda de blasfêmia inunda a sociedade.
A verdade é que, em nome desses conceitos deturpados de tolerância e liberdade, está se armando uma verdadeira perseguição àqueles que se opõem às aberrações morais dos nossos dias.
Exagero ao falar de perseguição? Creio, firmemente, que não. Do contrário, como se definiria a atitude de tantos movimentos pró-homossexualismo, pró-aborto, e por vezes, de autoridades que querem a todo custo impor tais imoralidades?
Imposições essas que ocorrem através de leis ou medidas que ora silenciam, ora amedrontam as consciências. A lei da homofobia que queriam aprovar é um exemplo claro disto.
Já presenciamos inúmeros casos de pessoas que são processadas por, simplesmente, se oporem ao homossexualismo.
Entre os grandes perseguidos, destacam-se os pais. Não há nada de mais nocivo para sua autoridade do que ter seus filhos aprendendo coisas que colidem com os ensinamentos que lhes foram dados. Pois é isso o que a ideologia de gênero faz: passa para as crianças idéias totalmente contrárias das ensinadas em casa. Não constitui isso uma perseguição à liberdade que os pais tem de educarem seus filhos?
Muito afrontoso também é querer permitir que menores de idade, sem autorização dos responsáveis, façam cirurgias para “mudança” de sexo. Ora, se os menores não podem ser presos por não responderem por seus atos, como defendem radicalmente os esquerdistas, porque deixá-los tomar uma decisão tão complexa e penosa?
Não, não são só os pais que sofrem com a ditadura homossexual, há muitos profissionais também. Quantos profissionais se vêem em uma encruzilhada na justiça, por terem se negado a apoiar o homossexualismo? Cabe mencionar, apenas a título exemplificativo, os casos da tabeliã, Kim Davis[1], da florista, Barronelle Stutzman [2] e do confeiteiro, Jack [3], todos nos EUA, que responderam criminalmente na justiça, simplesmente por defenderem a moral cristã.
Alegando “homofobia”, os movimentos homossexuais, muitas vezes apoiados por autoridades civis ou judiciais, impedem que esses profissionais – seja qual for a área – professem sua moral religiosa.
A própria soberania de cada país é, por vezes, violada em nome da liberdade e da tolerância. É grande a pressão exercida, seja por organizações internacionais, seja por países “desenvolvidos”, visando a imposição de leis abomináveis e anti-cristãs. Em 2011, por exemplo, o Primeiro Ministro inglês, David Cameron “ameaçou suspender a ajuda econômica a países que não revoguem leis que proíbem e condenam a homossexualidade“. [4].
Porém, a mais injuriosa, a mais grave das perseguições é aquela que está sendo feita contra Deus através do número crescente de blasfêmias.
No último mês, acompanhamos com indignação a audaciosa exposição de “arte” protagonizada pelo Banco Santander, na qual vimos a Fé Católica ser infamada, ridicularizada. Os símbolos da Santa Religião foram alvos de profanações. As sagradas imagens de Nosso Senhor e Nossa Senhora foram satirizadas.
E igualmente repugnante a peça que está percorrendo o Brasil, na qual Nosso Senhor é retratado como sendo uma “mulher transexual”. Uma blasfêmia que não poderia ser mais grave!
Há muitos outros casos de infâmias cometidas contra Deus e contra aqueles que O seguem. E tudo isso em nome da “tolerância”, da “liberdade”.
Isso é ser tolerante? Ou essas palavras apenas servem de pretexto para esses ataques aos cristãos, e em última análise, ataques contra Deus?
Eis a grande contradição de nossos dias: uma verdadeira ditadura de minorias que, em nome da tolerância e da liberdade, impõem, perseguem e silenciam!
Não devemos temer sermos perseguidos por amor a verdade. Lembremo-nos das palavras de Nosso Senhor: “Bem-aventurados os que são perseguidos por amor a justiça, porque deles é o Reino dos céus!” (S. Mt 5,10).
Portanto, devemos, por amor a Ele, por amor a Nossa Senhora, lutar sem medo de sofrer, sem medo de padecer, devemos enfrenar as perseguições que forem necessárias. Este é o nosso dever como cristãos.
A santíssima Virgem nos assistirá e fortalecerá com sua Graça, defendendo-nos e animando-nos nas mais difíceis situações.
Entremos ufanos e firmes nessa luta, ordeira e legal, pela defesa da honra de Nosso Senhor! Deus o quer!
[1] https://ipco.org.br/kim-davis-presa-obedecer-lei-deus
[4] https://ipco.org.br/ipco/imposicao-mundial-do-homossexualismo
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