Cruzada de orações pela Igreja no próximo Sinodo
3 min — há 11 anos — Atualizado em: 2/8/2018, 8:36:51 PM
Como todos os anos a polícia chinesa rodeou a aldeia de Donglu, que e célebre para os católicos chinês por causa de uma aparição de Nossa Senhora no início do século XX, informou o jornal oficial “South Morning China Post”.
A polícia impediu que os peregrinos se unissem aos moradores da cidade na comemoração em honra de Nossa Senhora.
As forças da repressão bloquearam as estradas que servem de aceso à cidade com homens armados dia e noite.
Ainda assim os engenhosos católicos chineses continuaram comemorando a festa com uma procissão solene diante o santuário.
Donglu, na diocese de Baoding, província de Hebei, tem 10.000 habitantes e se encontra a poucas horas de carro de Pequim.
90% da cidade é católica. Um fiel comentou que “a polícia impede o acesso às pessoas de fora no mês de maio todos os anos”.
Entretanto, os habitantes da cidade acossada sustentam que “os milagres se repetem sem parar” no local.
A importância do santuário para a China é comparável ao de Nossa Senhora em Aparecida do Norte, e o santuário é a maior templo católico do país.
Na China durante o ano 1900, houve três aparições de Nossa Senhora.
Em Pequim Ela se fez ver acompanhada pelo arcanjo São Migue e circundada por muitos anjos.
A segunda aparição aconteceu na aldeia de Santai durante a revolta dos nacionalistas antiocidentais boxer e a terceira aconteceu em Donglu, considerada um dos bastiões da Igreja Católica no país.
Naquela ocasião, uma belíssima Senhora apareceu no céu, no momento em que os fiéis imploravam o auxílio de Nossa Senhora para protege-los contra 10.000 ferozes boxers que atacavam a cidadezinha porque era católica em virtude do apostolado dos missionários vicentinos vindos de Ocidente.
A chusma pagã teria visto uma esplendorosa senhora pairando no ar que os apavorava e um poderoso cavaleiro – tal vez São Miguel arcanjo – que os mandava de volta.
Após o milagre os católicos construíram um esplendido santuário como reconhecimento.
A primeira peregrinação oficial ocorreu em 1929 e desde 1932 é tão popular a o Papa Pio XI lhe concedeu os privilégios de santuário oficial de Nossa Senhora.
Donglu é a meta tradicional das romarias no norte da China, especialmente nos dias 23 e 24 de maio, festa de Maria Auxiliadora.
Cada ano comparece dezenas de milhares de fiéis vindos do país todo e sobre tudo, dos chamados “católicos das catacumbas” ou “subterrâneos” fiéis a Roma, e por isso mesmo odiados especialmente pelo socialismo.
Em 23 de maio de 1995 atingiram o número de 50.000 e o satânico comunismo decidiu impedir novos comparecimentos do gênero apelando para milhares de soldados do Exército vermelho, tanques e helicópteros.
Para representar a Nossa Senhora um missionário escolheu uma pintura da última imperatriz da China Ci Xi, da dinastia Manchou Qing, vestida em roupagens imperiais. O artista então usou essa imagem pintando Nossa Senhora segurando o Menino Jesus.
A imagem logo conquistou o coração dos chineses e foi instalada no santuário de Donglu e em 1924 foi proclamada “Imperatriz da China” ou “Rainha da China” pelo primeiro sínodo de bispos chineses.
O Núncio Apostólico, D. Celso Costantini, consagrou o país a essa invocação.
A hostilidade dos esbirros socialistas forçou a esconder a imagem em local seguro, e a imagem hoje exibida é uma cópia. A imagem original gira pela China em peregrinação oculta aos Neros marxistas.
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