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4 min — há 5 anos — Atualizado em: 6/27/2019, 3:19:57 AM
Imagine-se o leitor, em 2019, — vendo nas páginas da mídia escrita ou virtual, — essas palavras que tão bem caracterizam a era sonhada pelos utopistas da esquerda: perda do senso moral, da honra, do senso do bem e do mal:
— “No dia áureo em que a humanidade se compenetrasse de que o Bem não existe, pois a moral é uma simples questão de latitude e a Verdade é uma ilusão” …,
— “pois só existem efêmeras e míseras verdadezinhas provisórias”…,
— “que a humanidade só tem, na realidade, dois inimigos, que é preciso combater sem tréguas, com a máxima intolerância: a Verdade e o Bem”…,
— “os ideais superiores e a beleza verdadeira não encontrarão guarida no espírito e no coração do “homem “tolerante” ” …,
— “neste dia, não haverá mais o pudor da incoerência, e o “homem tolerante” não tolerará jamais os que amam a Verdade e o Bem, os que odeiam o erro e a iniquidade, os que são capazes de morrer por um ideal, os que sacrificam o que lhes é mais caro, por causa da Justiça” …,
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E, conclui (em 1943) o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira em seus comentários ao livro Tolerância, de Hendrik W. Van Loon:
… “neste dia Pilatos terá uma estátua em cada praça, e Judas será cultuado publicamente, porque, desprezando a Verdade e o Bem, soube dar valor a trinta dinheiros; neste dia, enfim, Hendrik Willem Van Loon será grande”, e seus discípulos serão profetas.(1)
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Lendo essas reflexões publicadas em 1943, no semanário católico paulistano Legionário, lembrei-me do nosso pobre século XXI: herdeiro, continuador e vítima da “religião da Tolerância” oprime ele, seja na decisão dos Tribunais – quando aprova o aborto, — quando impõe a “ideologia de gênero”, quando através de projetos de Lei procuram coibir a justa manifestação do senso moral face a tantas aberrações antinaturais em nossos dias.
A palavra Tolerância saiu da moda e foi substituída pela não-discriminação. O senso moral, justa exteriorização no homem de princípios baseada na Lei Natural e na Lei Divina, é tachado de preconceito.
Os “profetas da tolerância” (1943) prepararam o terreno para a “ideologia de gênero” o “aborto” e a “criminalização da homofobia”.
Os “profetas” de hoje preparam — e já vão fazendo entrar em cena — a nova religião de amanhã que será a rejeição de Nosso Senhor Jesus Cristo que será substituído pelo culto a Satanás. Profanações de igrejas, de objetos sagrados, filmes, vídeos, manifestações públicas e até tentativas de projetos de lei nessa linha do culto a Satanás vão mar alto. Na foto a TFP americana: “Fighting Satan on the Last Frontier”
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Este processo não é incoercível: prova disso é a reação conservadora que tomou o Brasil a partir de 2016
Com muita agudeza observa o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira que o processo revolucionário não é incoercível:
“O caminhar de um povo através dessas várias profundidades não é incoercível, de tal maneira que, dado o primeiro passo, ele chegue necessariamente até o último, e resvale para a profundidade seguinte (Cfr. Parte I – Cap. III, 3. 11 Op. cit., Librairie Plon, Paris, 1914, vol. II, p. 375. 11).
“Pelo contrário, o livre arbítrio humano, coadjuvado pela graça, pode vencer qualquer crise, como pode deter e vencer a própria Revolução.
“Descrevendo esses aspectos, fazemos como um médico que descreve a evolução completa de uma doença até a morte, sem pretender com isto que a doença seja incurável”.2
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Sejamos vigilantes e reconquistemos o terreno dos Valores Morais, o verdadeiro alicerce para se construir o novo Brasil. A esquerda continua sua guerra contra o Brasil através de seus aliados no Legislativo, na midia, no Judiciário legislando contra os valores morais.
O Cristo Redentor e Nossa Senhora Aparecida nos guiem nessa grande batalha.
1 https://pliniocorreadeoliveira.info/LEG_430307_tolerancia.htm#.XQ_mhOhKguU
2 https://www.pliniocorreadeoliveira.info/RCR.pdf (baixe o livro gratuitamente)
Marcos Machado
493 artigosPesquisador e compilador de escritos do Prof. Plinio. Percorreu mais de mil cidades brasileiras tomando contato direto com a população, nas Caravanas da TFP. Participou da recuperação da obra intelectual do fundador da TFP. Ex aluno da Escola de Minas de Ouro Preto.
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